segunda-feira, 21 de dezembro de 2009

"Sofrendo Férias"

O blogueiro estará em férias, meio que forçadas, por motivos de "força maior".

Esse termo é ridículo. Sempre que ouço, surge a idéia de mais um daqueles super-heróis capitalistas, defensores da bandeira e dos símbolos do poderio do império estadunidense: "É um pássaro? É um avião? Não é o Força Maior".

Volto ao Rio Grande do Sul, por uns dias, e aproveito para ver o que sobrou desse, depois de sofrer com "nuvens de tucanos" e "ventos negros".


Volto em janeiro.
Abraços a todos.

domingo, 20 de dezembro de 2009

Um pouquinho de "tucanalhices"

O texto abaixo foi extraído do blog Vi o Mundo:

LONGE DOS HOLOFOTES (E DAS ALGEMAS) – SERRA E ARRUDA EM COPENHAGUE
por LAERTE BRAGA

É visível o esforço que o governador de Minas Aécio Pirlimpimpim Neves está fazendo para dissimular o ódio (ódio sim) ao governador de São Paulo José Jânio Serra. As notícias de explosões de raiva em ambientes palacianos ultrapassaram esses ambientes. Aécio foi posto, literalmente, na parede por Serra. Ou desistia de disputar a indicação presidencial com Serra, ou notas “jornalísticas” dos muitos Juca Kfoury que existem por aí iriam mostrar a dependência do governador mineiro em relação à cocaína.

Minas inteira sabe disso e o Mineirão cantou isso em coro num jogo Brasil e Argentina em meados do ano que passado. O que menos importa neste momento é se Aécio como disse o Mineirão “cheira mais que Maradona”. O que mais importa, neste momento, é o caráter chantagista de um dos políticos mais perversos e perigosos de toda a história recente do País, José Jânio Serra.

Corrupto, autoritário, paga o preço que for preciso, qualquer preço, para ser o próximo presidente da República. Não tem um pingo de escrúpulos, ou respeito por qualquer coisa que seja, por quem quer seja, que não ele próprio.

Corrupto, autoritário, paga o preço que for preciso, qualquer preço, para ser o próximo presidente da República. Não tem um pingo de escrúpulos, ou respeito por qualquer coisa que seja, por quem quer seja, que não ele próprio.

Copenhague foi o centro das atenções do mundo nessa semana que termina. Serra não tinha, nem tem o que dizer a Copenhague, ao mundo ou ao Brasil e aos brasileiros. É um FHC que não dissimula raiva e atira pelas costas sem a menor preocupação de remorso, nem sabe o que é isso.

Foi lá para exibir-se e liquidar a fatura Arruda. Kátia Abreu, senadora que responde a processos por corrupção, é do DEM, partido de Arruda, foi como pistoleira para o acerto de contas, devida e antecipadamente paga.

Sem saída, pelo menos até que se descubra o que de fato aconteceu em Copenhague e deve ter acontecido um acerto, Arruda é ladrão de galinhas perto de Serra, o governador de São Paulo adicionou um “extra” ao JORNAL NACIONAL (já está comprado desde que começou, há quarenta anos) e acertou pequenos extras com outras empresas, pequenas empresas, para deixar o assunto Arruda morrer. Não interessa a ele nem que se fale tanto no caso e nem que o governador caia atirando.

O acerto com Arruda em Copenhague é para que ele caia e não atire. Leve uma compensação qualquer, para ficar quieto. Dinheiro não falta. Essa gente representa o que há de pior no País (a elites paulista FIESP/DASLU), o latifúndio, os banqueiros, os interesses dos Estados Unidos na Amazônia, no pré-sal e em instalar bases militares no nosso País. Não se trata de mala propriamente dita, mas de imensos baús repletos de dólares para comprar o que for preciso e eliminar obstáculos à chegada do mafioso tucano à presidência da República.

Se Arruda resolver ou resolveu dar uma de herói, azar dele. Vai ser jogado às feras, devorado em seu próprio partido e sair de mãos abanando, quer dizer, só com o que já levou.

O próximo passo de Serra é tentar mostrar a Aécio, através de terceiros, que é um bom negócio ser senador e pode até, quem sabe, virar vice do algoz e esperar um pouco mais. Vice e nada nesse caso é a mesma coisa. Se Aécio vai engolir isso ou não é outra história. Aécio é do tipo também que não tem nem princípios e muito menos condições de decidir assuntos dessa relevância já que vive em Alfa. Quem escolhe a gravata dele é a irmã, não há necessidade de perguntar no twitter como faz o venal William Bonner se alguém quer bom dia.

O risco de Serra é Aécio fazer corpo mole em Minas, deixar a coisa rolar livre e Minas é o segundo colégio eleitoral do Brasil, decisivo para as pretensões criminosas de José Jânio Serra. Mas como há muitos interesses cruzados, muito dinheiro em jogo e tucano vive disso, trapaça, corrupção, chantagem, Aécio é só um cadáver político insepulto.

Virou um Eduardo Azeredo da vida.

De quebra ainda carrega um mala sem alça, Itamar Franco. Pode vir a ser a saída do governador para enfrentar o ministro Hélio Costa, uma espécie de vingança contra Serra e contra a GLOBO, já que o Costa (que ganhou a convenção do PMDB em Minas) é ministro da GLOBO.

É o que chamam de jogo político, de manobras. É só um monte de fatos repugnantes que mostram o estado pútrido do chamado institucional. Gilmar Mendes presidindo o que chamam de Corte Suprema (há ministros dignos). Temer (doublé de tucano/PMDB com laivos petistas e o resultado disso é quero o meu) que já foi encurralado por Serra em pequenas denúncias que podem virar grandes manchetes escandalosas de jornais e redes de tevê compradas pelo tucano (GLOBO, BANDEIRANTES, VEJA, FOLHA DE SÃO PAULO, etc).

Por pior que possa parecer e por mais ofensivo que isso possa soar, ou baixo, Serra, como FHC, ou qualquer tucano, repito qualquer tucano, privatiza mãe ou terceiriza, se por trás do negócio estiver uma gratificação de pelo menos 20%.

Não é um partido, o PSDB, é uma quadrilha que traz a reboque o que há de mais atrasado na política brasileira, o DEM, antigo PFL, antigo PDS, antiga ARENA dos tempos da ditadura militar.

O golpe em Aécio, o acerto de contas com Arruda em Copenhague, as manchetes obtidas em noticiários de tevê, JORNAL NACIONAL principalmente, foi como se tivéssemos com métodos diversos, mas efeitos semelhantes (você pode achar que está morto e está vivo, e pode estar vivo, mas estar morto, caso de Aécio), foi como se tivéssemos o episódio da Noite de São Valentin, onde numa garagem, Al Capone eliminou seus concorrentes de uma só feita.

Resta saber se os brasileiros vão cair no conto do governador “eficiente” de São Paulo alagada, de obras superfaturadas, de uma elite fantasmagórica e fétida que pretende numa simples assinatura de “escritura” mudar a grafia da palavra BRASIL para BRAZIL.

Foi o que FHC começou a fazer é o que Serra quer terminar

E foi fazer o acerto final longe dos holofotes (e das algemas), numa conferência onde se buscava uma solução, ou um caminho para salvar o planeta da devastação do “progresso” capitalista.

É o jeito deles, passam um filme bonitinho, mas são ordinários. Cínicos à perfeição.

quarta-feira, 16 de dezembro de 2009

PRBS lança seus candidatos.


O PRBS, partido político travestido de veículo de comunicação, como a maioria, lança seus quadros para a disputa de cargos eletivos. O isentíssimo comentarista Lazier Martins concorreria a uma vaga no Senado pelo PDT, Ana Amélia Lemos pelo PP (aquele que já foi ARENA, PDS, PPR, PPB...).

A lista de políticos projetada por esse veículo é grande: De Yeda Crussius a Paulo Borges, já teve e vai ter de tudo, menos um militante de esquerda, é claro:

Quem conta melhor essa história é Marco Aurélio Weissheimer, aqui e aqui.

Discurso do Presidente Lula na 1ª Confecom.

Arnold Schwarzenegger e José Serra são os "destaques da Globo" em Copenhague

Além disso, a "Ministra do desmatamento" e o Ministro do Meio Ambiente não se entendem.
Schwarzenegger discursa. Serra também.
Estamos falando em uma conferência entre as lideranças mundiais?
Quem são Schwarzenegger e Serra?
A Yeda tava lá também? O Arruda?
Palhaçadas direitosas do PIG.
O Texto e o vídeo abaixo foram extraídos do sítio Conversa Afiada, de Paulo Henrique Amorim:

Viu a manipulação (mais uma) do Jornal Nacional ontem (15/12/09)?
A manipulação promete ser o mote da campanha eleitoral em 2010. Mais uma vez, o ardil visa tentar desacreditar Dilma – que, no vídeo em questão, Ali Kamel tenta imputar como “encrenqueira”, “autoritária” e “burra”. Vamos aos pontos:
1- Aos 43 seg. do vídeo a Globo, num contraponto ao “fracasso” e “confusão” da Conferência mostrado por Sonia Bridi, mostra o Schwarzenegger num tom firme falando do sucesso do evento;
2- Logo em seguida à fala do famoso e forte governador “do maior e mais rico Estado americano”, a Globo, dando carona ao lado positivo e féerico do evento, exibe a imagem aberta de governador do “mais rico” Estado brasileiro. Faltou a Globo esclarecer que as falas de ambos foram dadas na fase preliminar da Conferência, ou seja, na parte “menos nobre” do evento;. Note que a própria Globo diz que, ao final do dia, houve o início das negociações de “alto nível”;
3- A partir dos 2 min do vídeo, vem o show da manipulação: a Globo fala que os ministros Dilma e Minc “tem tido divergências de linguagem” (tempo verbal que sugere “divergências renitentes”). E manipula a reportagem para o telespectador ingênuo interpretar nas falas dos ministros uma “divergência” que não existe. Note que Minc fala que o Brasil “abre mão dos recursos de adapatação”; em seguida, ao peso da pesada expressão “a ministra desautorizou”, a Globo mostrou Dilma falando que o Brasil reinvidica “recursos de mitigação”. Uma coisa (recursos de adaptação) não tem nada a ver com outra (recursos para mitigação). Em suma: os ministros podem até ter tido algumas divergências, mas no vídeo em questão falaram a mesma língua. Embora a Globo omita a edição no JN, para mim está claro que os vídeos foram invertidos de forma leviana: a fala da Dilma (revelando que pedira a Minc para esclarecer a confusão) deveria estar antes da fala do Minc (que estava ali desfazendo a confusão a pedido da ministra).
4- Ao final, dão destaque à “gafe” da ministra que foi claramente um ato falho comum que vitima inclusive os próprios locutores da Globo.




Lembro do discurso do Presidente Lula, do post anterior: "A imprensa apura e deixa de apurar o que quer. publica e deixa de publicar o que deseja. Opina e deixa de opinar sobre o que bem entende."
Realmente, faz o que quer, sem critérios, sem compromisso social ou ético. Apenas comprometida com seus interesses, seus anúncios, e seus ganhos políticos.

domingo, 13 de dezembro de 2009

Programa social de José Serra?

Ah. Tá explicado.
Extraído do Blog Cloaca News.

Fim do "Paz e Amor"?

Programa eleitoral do PT do dia 10/12/2009



Já não era sem tempo.

Serra: vamos rezar de galochas

No vídeo abaixo, José Serra afirma que a natureza é culpada pelo "Alagão" de São Paulo.
Afirma que um aglomerado urbano como São Paulo, é altamente suscetível a esse tipo de intempérie.
E, na qualidade de Governador do Estado propoe uma solução ao problema:
Sugere que os Paulistanos rezem.
Investimentos não são necessários.
Se não querem alagamentos, peçam para São Pedro.
Que não chova mais.
Aproveitem e peçam a Santo Expedito para que nenhuma obra tucana desabe mais.
Para que o metrô não faça o chão sumir.
Para que a secretaria da Educação não encomende livros pornográficos para as crianças.
Para que a polícia serrista pare de bater nos pobres.
Rezem mesmo.
O Governador disse que é a única ação possível.
Vejam com seus próprios olhos:



Mas não esqueçam:
Reze nos botes.
Rezem de "Sete Léguas".
Rezem em um local bem alto, longe das encostas dos morros e dos rios.
De preferência, rezem nos Jardins e nos demais bairros nobres.
Lá o Estado serrista faz alguma coisa.

quarta-feira, 9 de dezembro de 2009

Ainda sobre os gatos e os bifes...





Marco Aurélio Weissheimer comenta:

O nome do deputado Marco Peixoto (PP) foi aprovado, hoje à tarde, na Assembléia Legislativa, por 34 votos a 5 (cinco deputados do PT), para ocupar a vaga de João Luiz Vargas no Tribunal de Contas do Estado. Peixoto passará a receber R$ 22 mil por mês pelo resto da vida. O deputado do PP é um homem de sorte. Recentemente, como mostraram gravações das investigações sobre fraudes no Rio Grande do Sul, ganhou também um livro, cadernos e uma ordem de comendador. Na conversa reproduzida acima, Peixoto conversa com o ex-diretor da Companhia Estadual de Energia Elétrica (CEEE), Antônio Dorneu Maciel sobre um desses prêmios. Maciel diz a Peixoto que “na próxima semana ele vai ganhar um livro, pois o pessoal está muito contente com ele”. Até hoje o deputado não informou o nome nem o teor da referida obra.

E eu também:
Dizem as más línguas que o livro que o fazendeiro-engenheiro-empreiteiro-deputado-conselheiro do Tribunal-do-Faz-de-Contas ganhou por seus préstimos ao atual governo do Estado foi esse:

Que ele teria aceitado, afirmando ser seu "livro de cabeceira", seu favorito, lido e relido ao longo dos anos...

Brinquei com a expressão "botaram o gato para cuidar dos bifes", em referência à essa nomeação, o Kayser achou outra:

Cobra (ou tucano) no ninho...

O texto e a foto abaixo foram extraídos do blog O Partisan.
Sem comentários.

Jobim condecora Serra com a "ordem do mérito da defesa"

Segundo notícia da Agência Brasil, o ministro da Defesa, Nelson Jobim, condecorou o governador de São Paulo, José Serra (PSDB), com a medalha da Ordem do Mérito da Defesa.
Faltou esclarecer qual foi a contribuição relevante do governador tucano para defesa do país?
O Ministro Nelson Jobim vem liderando os esforços para privatização do sistema aeroportuário nacional. Seria a homenagem prestada por Jobim motivada pelo seu saudosismo do pensamento neoliberal do tucanato?

terça-feira, 8 de dezembro de 2009

Psicólogos destroçam empregado dos Civita.


Quando o trabalho de alguém é falar ou escrever, e esse alguém é empregado de uma empresa, a fala e a escrita desse empregado, só podem ser, a fala e a escrita da empresa.
O texto abaixo foi extraído do blog do Altamiro Borges:


Na sua edição de 18 de novembro, a revista Veja acionou seu pitbul para atacar a 1ª Conferência Nacional de Comunicação, que ocorrerá de 14 a 17 de dezembro. O panfleto da famíglia Civita nem sequer se dignou a informar aos seus leitores sobre o significado desta iniciativa. O silêncio da mídia sobre a Confecom é repugnante. Ao invés de informar, a revista preferiu rosnar e ninguém melhor (ou pior) do que o pitbul amestrado para isto. Basta lhe dar um osso!

No artigo “Porky’s contra a liberdade”, o colunista cometeu novamente seus exageros raivosos. “Um das propostas encaminhadas à Confecom pelo Conselho Federal de Psicologia é proibir a propaganda com pessoas de cabelos alisados”, ironizou. Ventríloquo de FHC, ele repetiu a besteira reacionária do “subperonismo lulista” para atacar a conferência, que só teria o apoio da “CUT, Abragay [haja preconceito!] e do Conselho Federal de Psicologia”. Ele também destila seu ódio tacanho contra Franklin Martins e Dilma Rousseff.

“Interpretação desonesta”

As asneiras preconceituosas e reacionárias do pitbul da Veja desta vez, porém, não ficaram sem resposta. O Conselho Federal de Psicologia (CFP) divulgou nota criticando o texto. Só faltou solicitar a imediata internação deste sujeito patético. Reproduzo abaixo a nota:

Apesar de lamentável, não causa surpresa a interpretação de Diogo Mainardi sobre os temas apresentados pelo Conselho Federal de Psicologia para debate na 1ª Conferência Nacional de Comunicação, publicada na coluna de Mainardi na edição 2139 da revista Veja.

O CFP reafirma suas propostas, que têm como eixo a necessidade de controle público sobre os meios de comunicação, entendido não como censura, como sugere Mainardi, mas como a existência de mecanismos para que a sociedade tenha incidência sobre como a mídia, importante elemento na formação das subjetividades das pessoas na contemporaneidade, produz e reproduz idéias, comportamentos e visões de mundo.

No texto que recebe a interpretação distorcida de Mainardi, o CFP aponta o papel dos meios de comunicação no reforço de um padrão estético único, que busca anular as variedades de formas de ser, de parecer, delimitando as características físicas reconhecidas como legítimas. Padrões de beleza inalcançáveis geram conflitos, sofrimentos, baixa auto-estima, transtornos de toda ordem.

No que se refere à proposta do CFP para a discussão das relações entre mídia e trânsito, de fato o CFP questiona a ode da publicidade à velocidade, comprovadamente relacionada ao problema dos acidentes e mortes no trânsito. Também propõe que se debata o papel da mídia na construção social do predomínio do transporte individual sobre o coletivo – mais ambientalmente sustentável, mais viável para as grandes cidades, como é amplamente sabido. Infelizmente, o recorte escolhido pelo colunista apenas ironiza esta importante discussão, que ao cabo questiona o fato de a publicidade no Brasil ser auto-regulada, sem que haja qualquer mecanismo de participação da sociedade neste tema que a concerne.

Não fosse a conhecida má vontade do colunista com qualquer movimento social, seria possível achar que houve dificuldades de interpretação. Mas não nos iludiremos a este ponto.

Críticas às propostas podem ser feitas e são bem vindas. Interpretações desonestas que visam a confundir os leitores só refletem a qualidade do jornalismo da grande mídia brasileira. Não era de se esperar outra reação de Mainardi e de Veja à Confecom.

"Essas coisas não fazem mal; e, se fizerem, ninguém vai saber porque não tem como monitorar todo mundo"?

Não foi Kátia Abreu, nem Ronaldo Caiado o ente que proferiu esse "escarro". O autor da frase foi o presidente do CTNBio (Comissão Técnica Nacional de Biossegurança), o bioquímico Walter Colli.
O contexto: O CTNBio "votará na quinta-feira (10/12) o fim do monitoramento dos efeitos adversos de organismos geneticamente modificados sobre a saúde humana e animal, o ambiente e os vegetais."
Resumindo: Não estamos nem aí para o que pode ocorrer com a saúde humana e o meio ambiente.
O tráfico de sementes estrangeiras, o plantio criminoso de variedades de soja transgênica pela quadrilha de fazendeiros do Rio Grande do Sul, garantiu o plantio e a comercialização de OGMs. Num segundo momento, o governo acuado, liberou a pesquisa e a produção do produto traficado. Agora, pelos números que, desde já são apresentados, essa comissão vai liberar as empresas do "agribusinees" dos dispendiosos testes feitos por empresas contratadas par afirmar que não há problema algum com o produto.
Na prática, só vai poupar recursos às transnacionais do agronegócio.
E tínhamos, ainda que remotas, esperanças de que essa comissão realizasse um trabalho sério, no sentido de preservar a BIOSSEGURANÇA, e não a BIOEXPLORAÇÃO FINANCEIRA.
"Essas coisas não fazem mal, e se fizerem, ninguém vai saber..."
Ótimo parecer técnico. De um saber teórico incomparável.
Finalmente estão deixando explícito a que vieram, quais interesses defendem, e em detrimento do quê.

Abaixo texto do Diário Gauche, no qual Cristóvão Feil alerta contra os desmandos da turminha da "BIOSSEGURANÇA":

Mudança desobrigará as empresas de biotecnologia de realizar estudos científicos de avaliação de riscos

A Comissão Técnica Nacional de Biossegurança (CTNBio) votará na quinta-feira (10/12) o fim do monitoramento dos efeitos adversos de organismos geneticamente modificados sobre a saúde humana e animal, o ambiente e os vegetais. A mudança desobrigará as empresas de biotecnologia de realizar estudos científicos de avaliação de riscos e de apresentar planos de monitoramento pós-liberação comercial de transgênicos no país. A informação é do jornal Valor, de hoje.
A nova regra deve "anistiar" os 25 produtos transgênicos (plantas, vacinas e enzimas) que já obtiveram aprovação para comercialização e beneficiará 11 pedidos que estão sob análise do colegiado, vinculado ao Ministério da Ciência e Tecnologia. A alteração na Resolução Normativa nº 5, em vigor desde março de 2008, dependerá do voto de 14 dos 27 membros titulares da CTNBio. O grupo favorável à mudança somaria 16 votos.
A medida também beneficiará diretamente a indústria alimentícia brasileira. Dirigentes da associação do setor (Abia) escreveram ao ministro da Ciência e Tecnologia, Sergio Rezende, para reivindicar o fim do monitoramento e ameaçaram derrubar a exigência na Justiça.
O presidente da CTNBio, o médico bioquímico Walter Colli, confirma a proposta de alteração na regra.
"Essas coisas não fazem mal. E, se fizerem, ninguém vai saber porque não tem como monitorar todo mundo. O argumento jurídico que se coloca é que monitorar só se justificaria se houvesse dúvida na análise de risco. Se o produto é idêntico ao convencional, não há razão para monitorar", explica.
Colli, que está em seu segundo mandato à frente da comissão, diz que o fim do monitoramento não causará problemas à população. "O monitoramento humano e animal foi uma esparrela, uma bobagem que fizemos. Cedemos pelo cansaço. Agora, a indústria alimentícia está sujeita a uma ação jurídica do Ministério Público por uma regra inepta da CTNBio. Cometemos um erro e quero corrigir isso", afirma.

O presidente da CTNBio, o médico bioquímico Walter Colli, ligou o botão "fodam-se". Caso contrário, como se poderia interpretar a frase "essas coisas não fazem mal; e, se fizerem, ninguém vai saber porque não tem como monitorar todo mundo"?
Observem a gravidade do que está dizendo essa autoridade pública brasileira.
Walter Colli (foto) - velho amigo dos produtores de transgênicos - está falando do alimento nosso de cada dia, de comida cujo conteúdo se desconhece, tanto pode alimentar como pode matar, de forma silenciosa, a medio e longo prazo. No entanto, a autoridade pública lava as mãos e fecha os olhos para o risco que todos os brasileiros estão correndo ao colocar o alimento na boca.
Isso é muito grave!
Em tempo: Onde estão as marcações e a rotulagem dos alimentos que contém substâncias provenientes de OGMs?

sexta-feira, 4 de dezembro de 2009

Estupro da Folha é outro tiro no pé

*Neste sábado, dia 5, às 10 horas, o Movimento dos Sem Mídia (MSM) fará uma manifestação em frente ao prédio da Folha de S.Paulo (Rua Barão de Limeira, 425, centro da capital paulista), para protestar contra a publicação de um artigo leviano e irresponsável que acusou o presidente Lula de tentar “subjugar sexualmente” um jovem nos anos 1980. O artigo de uma página inteira, de autoria do ex-petista Cesar Benjamin, atual colunista da Folha, “foi forjado no ódio, na inveja e na covardia e é um estupro ao jornalismo”, afirma Eduardo Guimarães, presidente do MSM.
Sobre o artigo de Cesar Benjamin, que “estuprou” sua própria biografia de profundo conhecedor do Brasil e de intelectual brilhante, muitos já se pronunciaram criticamente – prefiro silenciar na tristeza por mais este ato instintivo e rancoroso. Sugiro apenas a leitura da resposta ponderada e firme do jornalista Gilberto Maringoni, publicada na Carta Maior. Membro do PSOL e crítico de esquerda do governo Lula, ele não poupou críticas ao texto do “Cesinha”, que estaria fazendo o jogo da direita brasileira às vésperas da sucessão presidencial. “Fico envergonhado com o papel que ele está desempenhando. Seu passado não merece isso. Mas a História irá julgá-lo”.


“Um horror” dos herdeiros de Frias


Já com relação ao jornal da famíglia Frias, a publicação do artigo sem qualquer apuração prévia ou rigor jornalístico liquida qualquer ilusão sobre o ecletismo da Folha. Após usar um ex-petista para desferir ataques pessoais ao presidente da República, ela mesma confessou sua leviandade, mas sem fazer autocrítica pública – talvez temendo processos jurídicos. Militantes que estiveram presos com Lula nos cárceres da ditadura, entre abril e maio de 1980, negaram taxativamente a história bizarra. Vale registrar a resposta íntegra de José Maria de Almeida, presidente do PSTU e outro crítico do governo Lula, que qualificou a insinuação de “baixaria”.

O reconhecimento cabal do “estupro” perpetrado pela Folha, porém, ocorreu com a entrevista de João Batista dos Santos, o ex-militante do Movimento pela Emancipação do Proletariado (MEP) que teria sido o alvo da “investida” de Lula na cela. Ele considerou “um horror” o artigo, disse que isso nunca ocorreu e lamentou a publicação do texto sem ouvir os envolvidos no caso. Por ironia da história, Santos trabalhou numa granja da famíglia Frias em São José dos Campos, no interior paulista, na década de 1990. Para ele, se Octavio Frias de Oliveira, o barão da Folha, estivesse vivo (ele faleceu em 2007), “esteve artigo não teria sido publicado”.


Credibilidade e tiragem em queda


Depois de cunhar a expressão “ditabranda” para se referir aos trágicos anos da ditadura militar e de publicar uma “ficha policial” falsa contra a ministra Dilma Rousseff, a Folha dá outro tiro no pé. A publicação do asqueroso artigo fere a pouca credibilidade que ainda resta a este veículo e poderá resultar em novas quedas da sua tiragem. Quando da “ditabranda”, o jornal perdeu mais de 3 mil assinantes, segundo fontes da própria empresa. Já no caso da falsa ficha policial, o jornal foi forçado a reconhecer timidamente o erro, temendo a abertura de um processo criminal.

Entre outros fatores, a perda de credibilidade do jornal da famíglia Frias ajuda a explicar a brutal queda da sua tiragem nos últimos anos. Segundo levantamento do IVC (Instituto Verificador de Circulação), a Folha é hoje o vigésimo quarto jornal em vendas avulsas no país, ficando atrás do Estadão (19º lugar) e de O Globo (15º lugar). Entre janeiro e setembro de 2009, ela vendeu em média 21.849 exemplares nas bancas. Uma tiragem pífia se comparada aos 489 mil exemplares vendidos em suas edições dominicais em outubro de 1996. Atualmente, o jornal só se sustenta graças à publicidade e à venda de assinaturas, que atinge basicamente a chamada classe média.

Com os “estupros” que a Folha insiste em praticar, a tendência é que a sua tiragem despenque ainda mais. O ato organizado pelo MSM poderá servir como mais uma pá de cal neste jornal leviano e golpista, que agride constantemente a democracia e a ética jornalística.


* Do Blog do Altamiro Borges

quinta-feira, 3 de dezembro de 2009

"Vote num careca e ganhe dois".

Se o "imprensalão" está realmente certo, e qualquer imagem fala por si mesma, o que dizer da imagem e áudio abaixo?



Se Serra e Arruda, além das carecas e das práticas, tiverem os advogados em comum, dirão que o calor, o frio, ou o tempo em que o vídeo permaneceu na rede alteraram o áudio...

quarta-feira, 2 de dezembro de 2009

Escândalo Demo-Tucano, é usado pelo PIG para atacar Lula.

Pode parecer improvável, delírio, o título desse post, mas é o que vem sendo feito, de forma categórica e persistente, pelos mais diversos veículos da grande mídia corporativa brasileira.
O destaque do Jornal Nacional de ontem, foi a declaração do Presidente Lula, referindo-se ao mensalão Demo-Tucano, de que as "imagens não falam por si". Só isso. Essa úncia frase, arrancada de seu democrático sentido, transformada na defesa, por parte do Presidente da República, de um flagrante corrupto e sua quadrilha.
Não preciso explicar o que disse o Presidente, a entrevista está mais do que clara, e só quem viu pelo PIG, não entendeu:



Mas assim divulgou o PIG, na voz de um incansável detrator de qualquer movimento ou partido de esquerda, de um dos mais faosos comentaristas de uma afiliada da Rede Globo que considera a Ditadura Militar, melhor que o Estado de Direito:



A midiocracia brasileira não perde uma. Seus aliados roubam, mas eles jogam tudo no colo de seus adversários. São muito "profissionais".

terça-feira, 1 de dezembro de 2009

América Latina repudia o golpismo.


Do blog Diário Gauche, de Cristóvão Feil.


Governos latino-americanos não reconhecem eleições em Honduras

Governos latino-americanos se manifestaram ontem contrários à legitimidade das eleições que ocorreram neste final de semana em Honduras. Além do Brasil, os governos do Paraguai, Chile e Equador afirmaram não reconhecer o pleito. Já os Estados Unidos, Colômbia e Peru querem que as eleições sejam reconhecidas.
Cinco meses após dar um golpe de Estado no presidente eleito Manuel Zelaya, o golpista Roberto Micheletti realizou eleições em Honduras, conforme estava previsto pela Constituição do país. O pleito foi vencido pelo candidato conservador Porfírio Lobo, aliado dos golpistas. Cerca de 49% dos eleitores hondurenhos não compareceram para votar, segundo avaliação de emissoras de rádio de Honduras. A informação é da Agência Chasque.
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O governo do presidente Lula - e o próprio - ratificou ontem que não reconhece como legítimas as eleições em Honduras. Tudo não passou de uma farsa, apoiada pelos Estados Unidos e aliados de ocasião.
Ponto para Lula, ponto para a democracia na América Latina.
Que Barack Obama saiba que o estatuto da democracia tem caráter inegociável.

Nota do blogueiro: A posição entreguista-subalterna da Rede Globo, fica evidente ao noticiar o reconhecimento de Obama ao governo eleito sob condições controladas por golpistas, como se aquilo fosse um atestado de legitimidade desse, o que deveria ser imediatamente acatado por toda a comunidade internacional.
Na edição de ontem do Jornal Nacional, mostraram apenas o Presidente Lula, contrário ao reconhecimento de tal governo. O texto de Feil, acima, mostra que não é exatamente assim.

A reforma agrária dos DEMOS.

A Senadora e presidente da CNA (Confederação Brasileira de Agropecuária) Katia Abreu (DEM TO), comprova de forma muito prática, o que seu partido quer dizer quando apóia a reforma agrária, por outros emios e com outro modelo, senão o do MST-PT.
Nunca foi explicado que modelo seria esse, apenas foi dito, reiterado, panfleteado, anunciado, que os DEMOs apoiam uma reforma argária diferente. Pois bem, O site COnversa Afiada de Paulo henrique Amorim, apresenta a todos "O modelo de reforma agrária DEMO-TUCANO":

Pequeno proprietário acusa Kátia Abreu. Senador diz: É de estarrecer!


A senadora e a Veja: é de estarrecer !

A propósito de uma reportagem que Leandro Fortes publicou na Carta Capital, o Conversa Afiada publicou o seguinte post: Kátia, que é inimiga do MST e quer derrubar governadora, compra terra no grito e não planta nada
“Kátia, que é inimiga do MST e quer derrubar governadora compra terra no grito e não planta nada”.
Ontem, por telefone, Paulo Henrique Amorim entrevistou o pequeno proprietário rural Juarez Vieira Reis, de Campos Limpos, Tocantins.
Juarez reafirmou que a união do poder Executivo e do Judiciário de Tocantins o obrigou a abandonar as terras em que vivia com a família desde 1955, sem receber um tostão.
O beneficiário da intervenção foi a então deputada e presidente da associação rural de Tocantins, a hoje senadora Kátia Abreu, que tenta prender o João Pedro Stédile e depor a governadora do Pará.
A Senadora se apropriou das terras, embora tenha ido à casa de Juarez e prometido que não faria nada para prejudicar a família.
Juarez venceu em todas as etapas do Judiciário, mas não consegue reaver as terras.
Ele demonstrou que os documentos que atestavam a sua propriedade – o usucapião – eram legítimos.
A certa altura, uma autoridade disse que ele tinha tomado aquelas terras e Juarez respondeu: “nunca vi pobre tomar terra de rico”.
Enquanto isso, a Senadora não planta no local um pé de feijão.
Juarez calcula que a Senadora, com a desapropriação ilegal, tenha se apossado de 3 mil hectares de terra, num platô da Serra Geral.
Juarez mencionou que, no último sábado, conversou com o Senador João Ribeiro, do PR de Tocantins, e denunciou a injustiça de que é vítima.
Paulo Henrique Amorim conversou ontem à noite com o senador João Ribeiro, por telefone.
Ribeiro confirmou que esteve com Juarez numa solenidade entrega de 100 títulos, em companhia do Senador Eliomar Quintanilha, hoje Secretário de Educação de Tocantins, e José Augusto Pugliesi. Presidente do Instituto de Terra do Tocantins.
Que, de fato, conversou com Juarez.
“Um homem simples”, disse o Senador.
“É uma história de estarrecer !”, disse João Ribeiro.
“Foi um processo brutal (de desapropriação)”, disse.
O Senador anunciou que vai conversar com o Governador Carlos Henrique Gaguim (PMDB) para apurar como foi essa desapropriação das terras de Juarez e ver o que é possível fazer, dentro da Lei.
“Precisamos ver se a terra é ou era dela. É uma história de estarrecer. E ela (Senadora Kátia) não produziu nada: um pé de feijão !”, concluiu o Senador João Ribeiro.

Ouça o relato do Sr. Juarez

Nota do blogueiro: "Eu volto com tempo pra conversar com vocês. Se me vender eu compro, e se não vender eu tiro a terra de vocês", a frase de Kátia Abreu. no espantoso relato do pequeno agricultor Juarez Vieira reis, antecedeu a expulsão desse, de sua pequena gleba por jagunços, em carros particulares da então Deputada, hoje Senadora.

Fica deveras evidente o modelo DEMO-TUCANO de reforma agrária: "Se vender eu compro, se não vender eu tomo".

RBS faz apologia da última ditadura.

O inacreditável vídeo abaixo, é um trecho da edição do último dia 30, do Jornal do Almoço, apresentado pela RBS TV de Florianópolis.
Digo RBS, e não cito o nome de seu comentarista por uma razão muito simples. Em uma empresa privada, os empregados tem de cumprir as ordens do patrão, sem contestar, sem contrapor-se em público, deve defender os interesses da empresa que lhe paga o salário.
Comentaristas, apresentadores e "reporteiros", não se atreveriam a tecer comentários contrários à linha editorial da empresa e política dos proprietários. Portanto os absurdos que foram expelidos pelo comentarista, é a opinião da RBS, que como muito bem ressaltou Marco Weissheimer, nasceu e cresceu apoiando a ditadura. E mais, cresceu pelo apoio dado pela ditadura.
Dessa forma, lambendo coturnos, é possível andar pela madrugada, durante os anos de chumbo, ouvindo radinhos, em Porto Alegre, Florianópolis e em qualquer lugar.