segunda-feira, 10 de maio de 2010

Nem os tucanos querem José Serra eleito...

Tucanos ligados à pseudo-central Farsa-Sindical (ou seria Força, forca...), afirmam não estender à Zé Pedágio o apoio que oferecem ao pré candidato tucano ao governo paulista, Geraldo Alckmin.

As razões pela qual a Central, criada por pelêgos neoliberais em 1991, explicitamente apoiados pelo então presidente Fernando Collor de Mello, não aderem à candidatura de Zé Alagão, são explicitadas no texto (e charge) abaixo, extraídos do site Conversa Afiada, de Paulo henrique Amorim:



Sugestão do Vasco Moscoso de Aragão, navegante de longo curso:

Saiu no Vermelho


Apesar de estarem alinhados à candidatura de Geraldo Alckmin (PSDB) ao governo paulista, diversos sindicatos sob influência tucana em São Paulo se recusam a aderir à campanha presidencial de José Serra. A maioria das lideranças dessas entidades é abertamente favorável à candidatura de Dilma Rousseff (PT).
Alckmin tem a simpatia de pelo menos 40% dos sindicatos filiados à Força Sindical em São Paulo, segundo cálculo do tucano Antonio Ramalho, vice-presidente da entidade. No estado, a Força tem uma base de cerca de 4,5 milhões de trabalhadores. Mas os elogios a Alckmin entre dirigentes sindicais da central são diretamente proporcionais às críticas a Serra.
Mesmo entre aqueles que defendem um apoio puro-sangue Serra-Alckmin, pipocam ressalvas ao pré-candidato tucano ao Palácio do Planalto, amparadas pela elevada rejeição do ex-governador entre os trabalhadores. Segundo Ramalho — que também preside o Sindicato da Construção Civil —, Serra “não tem conversa com ninguém. Só quatro pessoas falam com ele”.
Filiado ao PDT, Miguel Torres, presidente do Sindicato dos Metalúrgicos de São Paulo, defende pessoalmente o híbrido Dilma-Alckmin. A posição do sindicato, diz, ainda não está definida oficialmente. Já a Federação dos Comerciários também tende a essa posição.
“O diálogo que nós tínhamos com o Alckmin nós não tivemos com o Serra”, diz Sérgio Leite, presidente da Federação dos Químicos, que prevê apoio a Dilma na disputa presidencial. Serra foi convidado a participar das grandes manifestações do 1º de Maio, Dia Internacional do Trabalhador — mas ficou longe de São Paulo, onde as centrais sindicais realizaram seus atos mais tradicionais manifestações.
Neste ano, as celebrações reuniram mais de 2 milhões de pessoas e contaram com a presença de Dilma e do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Serra, temendo vaias, optou por um evento evangélico em Santa Catarina. Foi no 1º de Maio da Força que houve as mais pesadas críticas a Serra.
Da Redação, com informações da Folha de S.Paulo

Em tempo: no 1º. de Maio, Serra se escondeu dos trabalhadores num culto evangélico, em Santa Catarina. PHA.

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