sábado, 12 de março de 2011

Concessionária cobra pedágio da "ponte que partiu".

Interessante: Viajantes passavam pela praça de pedágio, pagavam a tarifa e seguiam viagem. Quando tinham de voltar porque NÃO HAVIA ESTRADA, tinham de pagar de novo.
"Solidárias" como todas as corporações.
Extraído do Blog Cloaca News:

VERGONHA!!! CONCESSIONÁRIA GAÚCHA IGNORA TRAGÉDIA E COBRA PEDÁGIO DUPLO EM RODOVIA INTERROMPIDA POR ENCHENTE

Em entrevista concedida à RadioCom, emissora comunitária de Pelotas, a deputada estadual Miriam Marroni (PT), líder do governo na Assembleia gaúcha, denunciou a postura imoral e criminosa da concessionária de rodovias Ecosul. No apogeu da tragédia que arrasou o município de São Lourenço do Sul nesta quinta-feira, a empresa cobrou pedágio duas vezes de motoristas que rumavam pela BR 116, rumo a Porto Alegre, mesmo com o trânsito já interrompido logo à frente, na altura de Turuçu, por causa do desmoronamento de um trecho da estrada.
Centenas de motoristas de carros e caminhões tiveram que retornar a Pelotas e, na volta, foram obrigados a pagar novamente pelo pedágio de uma via que não puderam utilizar.
"A PRF deu o alerta às 2h da manhã do mesmo dia, depois que um caminhão caiu no vão da estrada; todos estavam informados da interrupção da rodovia. Mesmo assim, a Ecosul continuou deixando veículos passarem, cobrando pedágio de ida e volta", disse Miriam. "Saí às 6h, passei pelo pedágio. Em Turuçu, com a queda da ponte, havia filas e filas de motoristas dando volta. A empresa sabia desde a madrugada e não colocou nenhuma barreira esclarecendo os motoristas, como está agora. Foi uma grande irresponsabilidade da Ecosul saber desde o início da madrugada que não havia passagem pela rodovia e não avisar seus usuários”, continuou a deputada.
A indignação era grande. Centenas de pessoas que passaram pela praça, pagaram o pedágio, percorreram cerca de 30 quilômetros para esperar na fila, retornar e novamente pagar o pedágio. “É um grande absurdo, é caso de denúncia para o Ministério Público e Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT). É revoltante observar que numa situação como essa, em que a interrupção da rodovia foi informada pela Polícia Rodoviária Federal nas primeiras horas da madrugada, a Ecosul não tenha orientado os operadores das cancelas a informar e orientar os usuários”, afirmou Miriam.

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