Folha tira Bíblia e crucifixo do gabinete de Dilma
Da Folha de S. Paulo, com chamada na capa (Dilma impõe rapidez, troca móveis e tira Bíblia da mesa):Bíblia e crucifixo são retirados do gabinete de Dilma no Planalto
DE BRASÍLIA
Em sua primeira semana, Dilma Rousseff fez mudanças em seu gabinete. Substituiu um computador por um laptop e retirou a Bíblia da mesa e o crucifixo da parede.
Durante a campanha eleitoral, a então candidata se declarou católica e foi atacada pelos adversários sob a acusação de ter mudado suas posições religiosas.
A presidente também trocou móveis para deixar o ambiente “mais confortável”. Os estofados coral, usados no Palácio do Catete no governo Vargas, foram substituídos por poltronas e um sofá da linha Navona, do arquiteto Sergio Rodrigues.
Dilma começou a trabalhar às 9h30. O primeiro compromisso é com Helena Chagas (Comunicação Social) para se informar; a seguir, com o chefe de gabinete, Gilles Azevedo; depois com Antonio Palocci (Casa Civil).
A presidente não tolera atrasos. Pede objetividade e não gosta de expressões como “eu acho”. Apesar do estilo rígido, um interlocutor que acompanhou os primeiros dias de Lula no poder diz que a sensação é de que Dilma está “mais à vontade”.
No período inicial, uma semelhança entre eles: Lula priorizou a agenda interna. Dilma faz o mesmo ao ter o trabalho dominado por reuniões com ministros.
Abaixo, de acordo com a Maria Frô, a resposta da ministra Helena Chagas no twitter:
República "Carola" da Folha/Serra. |
Nota do blogueiro: Não seria motivo para alarde a simples retirada de dois objetos do gabinete presidencial (dentre tantos que foram substituídos). Mas esses dois, tem um potencial destrutivo imenso, e foram utilizados como "munição eleitoral" pelo candidato derrotado, o tucano-carola-de-ocasião José Serra: o suposto ateísmo da então candidata, Dilma Roussef.
Uma eleição que se encaminhou para uma disputa obscurantista de quem seria mais "carola", como se fé importasse em algo para a condução da política pública, sendo pré-requisito para a disputa de cargos públicos.
Um excelente candidato, por ser ateu, seria derrotado por entusiastas e fanáticos, defensores de valores religiosos ao Estado, uma verdadeira ameaça à conquista que pôs fim à perseguição institucional religiosa: a separação entre os interesses públicos (o Estado) e os interesses das igrejas, o Estado Laico.
A Folha de São Paulo, tenta enviar a Presidente à fogueira da "inquisição moral", para onde são enviados todos os que não seguem o padrão carola de pensamento e vida.
Nenhum comentário:
Postar um comentário