terça-feira, 26 de maio de 2009
Os mutantes do PSDB.
Meus quatro leitores e meio (meu filho gosta de ver as figurinhas) devem lembrar-se dos nostálgicos seriadinhos de heróis japoneses, nos quais a ambição humana, e seus resíduos tóxicos, criavam monstros gigantes (muito engraçados), que toda a semana destruíam metade de Tókio, até sua derrota, frente ao, também gigante herói.
Buenas, lembrei dessas séries ao ler o texto abaixo, que fala no reflexo das políticas do tucanato paulista no meio ambiente e, na saúde pública. O texto foi extraído do site Conversa Afiada, de Paulo Henrique Amorim:
Chuíça(*) mosquito da elefantíase engorda em São Paulo.
O Conversa Afiada recebeu essa valiosa colaboração do navegante amigo Gustavo:
Contribuição dos tucanos para SP (Chuíça *): mosquitos do Rio Pinheiros, que transmitem elefantíase, estão 20% maiores
Gustavo Cherubine
PHA, olha uma contribuição dos tucanos para o mundo.
Mosquito do rio Pinheiros está maior, diz pesquisa da USP
26 de maio de 2009 • 09h46 • atualizado às 12h18
Uma pesquisa do Instituto de Ciências Biomédicas (ICB) da USP sobre as populações do mosquito Culex quinquefasciatus, transmissor do verme causador da filariose ou elefantíase no Brasil, indica que os insetos da área do rio Pinheiros, em São Paulo, estão cerca de 20% maiores do que os encontrados em outras regiões, mudança verificada após coletas feitas por pesquisadores desde 2004.
Os mosquitos mostraram-se também mais resistentes à poluição do rio e aos inseticidas aplicados pelo Centro de Controle de Zoonoses da Prefeitura do município. Segundo a pesquisa, o local é um dos ambientes preferidos para reprodução do mosquito por causa dos altos índices de poluição da água por esgoto doméstico, já que os poluentes orgânicos são alimento para essa espécie.
A pesquisa empregou uma técnica recente e ainda pouco conhecida, a Morfometria Geométrica, uma ferramenta matemática que permite descrever alterações morfológicas complexas em processos biológicos e evolutivos.
Em matéria publicada pela agência USP, o biólogo e professor de pós-graduação Lincoln Suesdek, afirmou que a pesquisa pode ajudar não só no combate ao inseto, como também no controle à poluição. “Se estivermos corretos, o mosquito funcionaria como bioindicador dos níveis de poluição do rio e auxiliaria em políticas governamentais e ações sociais que visem à melhoria da qualidade das águas fluviais. Além disso, o emprego inadvertido de inseticidas também deverá se revisto, já que nesse caso, não tem funcionado como previsto”, disse.Conforme avaliação do biólogo, o inseto vem apresentando “surpreendente” facilidade em se adaptar a novos ambientes e também aos inseticidas mais comumente usados, além de estar evoluindo muito rapidamente.
Para os pesquisadores, é preciso que o Centro de Controle de Zoonoses, órgão da prefeitura responsável pelo combate ao inseto, reveja suas estratégias. Além de fazer uma troca periódica do inseticida, seria necessário deixar as margens livres de mato, combater a poluição e aumentar a velocidade da água, porque o inseto se reproduz em água parada.Redação Terra
De Empresa de Zé Pedágio faz publicidade - e greve, 26/05/2009, 12:53
(*) Chuíça é como a elite de São Paulo gostaria que o resto do Brasil pensasse que São Paulo é: uma combinação do dinamismo econômico da China com o IDH da Suíça.
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