segunda-feira, 23 de novembro de 2009

Serra cai e Dilma sobe ao lado do PMDB, diz pesquisa CNT-Sensus

Aposto um café como o Zé Pedágio não será candidato. Vai preferir "Sum Paulo" à nada.

Texto da Agência Reuters:
Por Natuza Nery

BRASÍLIA (Reuters) - O pré-candidato mais cotado do PSDB para disputar as eleições do ano que vem, José Serra, vem caindo nas pesquisas de intenção de voto, mostrou nesta segunda-feira sondagem do Instituto Sensus encomendada pela Confederação Nacional do Transporte.
Dois possíveis fatores explicariam esse movimento, de acordo com o presidente da CNT, Clésio Andrade: a recusa de Serra em lançar-se oficialmente à sucessão de 2010 e o apoio do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, com altos índices de rejeição.
"Há uma tendência de queda", disse a jornalistas nesta segunda-feira Ricardo Guedes, diretor do Instituto Sensus.
Candidata do governo, a ministra da Casa Civil, Dilma Rousseff, avança. Há duas razões apontadas para isso: o acordo de aliança com o PMDB de Michel Temer, que deu a ela exposição maciça na mídia e a colocou mais ao centro do espectro ideológico, e o apoio do presidente Luiz Inácio Lula da Silva. O acordo com Temer daria viés mais centrista à candidatura.
Na principal lista apresentada ao entrevistado na pesquisa de novembro, Serra ficou com 31,8 por cento e Dilma com 21,7 por cento. Ciro Gomes (PSB-CE) aparece com 17,5 por cento e Marina Silva (PV-AC) com 5,9 por cento. Não há lista comparável com essa em apurações anteriores.
"Serra perdeu 15 pontos percentuais nos últimos 12 meses", sustentou Guedes referindo-se ao patamar conquistado pelo pré-candidato em dezembro de 2008.
Naquele período, o tucano possuía 46,5 por cento, enquanto Dilma tinha 10,5 por cento. Neste cenário, constava, além de Serra e Dilma, a ex-senadora Heloisa Helena (PSOL), que não deve se lançar à sucessão. Como o quadro de candidatos mudou, não há como fazer uma comparação entre os números das duas pesquisas.
Os outros cenários apurados na sondagem deste mês mostram que a presença de Ciro no páreo ajuda a provocar um segundo turno e, conforme analistas do levantamento, tiraria mais votos de Serra que da ministra.
Continua aqui.

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