O caso Época A rebelião dos leitores da Época com a reportagem sobre De Sanctis caminha para se tornar um case na Internet. Os leitores de Época a vêem como uma espécie de antídoto para Veja. Com a linha editorial dos produtos da Globo entorpecida pelo continuado patrulhamento ideológico de Ali Kamel, no entanto, a revista não ousou ocupar esse espaço anti-Veja.
A matéria colocou cacos ironizando o juiz. A rebelião dos leitores foi ampla, de uma virulência desproporcional ao teor da matéria, uma enchente de leitores indignados que, em pouco tempo, lotaram a seção de comentários da revista armados da chamada ira santa. Alguns hackers se valeram da falta de filtros da revista para direcionar as mensagens ou para a Carta Capital ou para a série O Caso de Veja.
Quando a revista se deu conta do estrago, tentou deter a avalanche. Tirou o link dos comentários - provavelmente enquanto anulava o hacker. Os leitores começaram a colocar comentários com links para as páginas seguintes de comentários. Depois, a revista passou a tirar comentários com ataques mais graves contra o repórter. Mas, antes disso, leitores já tinham copiado os comentários e, agora, ameaçam criar um blogue com eles.Clique aqui para acompanhar esse fenômeno de indignação.
A Época agiu abertamente, permitindo comentários sem moderação. Agora, pergunto: o que se passa com os comentários na revista Veja. Na edição de hoje, por exemplo, só tem duas cartas tendenciosas de leitores, contra a Satigraha. A revista está em uma redoma, isolada do mundo e da indignação quase unânime? É evidente que não.
Sei por fonte segura que a ficha de Roberto Civita começou a cair, sobre o estrago que a dupla Eurípedes-Sabino produziu na revista. Se algum conselheiro leal sugerisse a ele a leitura das mensagens vetadas pela direção, emails, cartas ou comentários, certamente aceleraria o processo de tirar a revista do lamaçal em que se meteu nos últimos anos.
Nota do blogueiro: Esse foi um movimento expontâneo de grande relevância. Finalmente são expostos pensamentos contrários a "linha burra" das grandes editoras brasileiras. O povo começa a perceber que está sendo conduzido por uma série de "homens de bem", que estão interessados em incrementar suas rendas com a desgraça de uma nação que é partilhada entre os entes mais torpes de uma "classe política" decadente.
Esse momento deveria ser melhor explorado, para ma ampla campanha de cancelamento de assinaturas, e esclarecimento das falcatruas desses "trustes informativos" à população, como foi feito pelo movimento "Zero Fora".
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