O Presidente do Supremo Tribunal Federal, Ministro Gilmar-Tira-Banqueiro-Ladrão-Da-Cadeia-Mendes já posiciona-se frente ao processo de sucessão do Presidente Lula. Ontem, ao comentar a declaração da Ministra Chefe da Casa Civil, Dilma Roussef, que afirmou que os torturadores da última ditadura, não poderiam ser beneficiados pela prescrição de seus crimes (tortura, de acordo com a constituição de 88 é um crime imprescritível e inafiançável), tratou de classificá-la como terrorista, por ter participado de movimentos armados contra essa ditadura, nos anos 70.
O porta voz tucano no STF afirma que de acordo com o mesmo preceito, deveria ser revista a aplicação da prerrogativa da prescrição a todos os que enfrentaram a tirania do Estado pegando em armas, atigindo a principal pré candidata petista ao Planalto.
Gilmar Tucano Mendes, indicação de FHC ao Supremo, começa a por suas "manguinhas de fora", tentando antecipar o debate eleitoral, para favorecer seu candidato, José-Pau-Nos-Grevistas-Serra.
O Ministro deve ter esquecido dos fatos: O Brasil sofreu um golpe civil-militar em 1964. Um presidente legalmente instituído foi alijado de seu posto e o mecanismo de repressão Estatal não permitia a menor crítica ao regime, com penas que variavam da prisão sem julgamento, o banimento, a tortura e o extermínio.
Alguns cidadãos rebelaram-se contra um Governo ILEGAL, pegando em armas para tentar derrotá-lo e restaurar o Estado Democrático de Direito, extinto naquele não tão distante 1º de Abril.
Ao classificar esses cidadãos como terroristas, o Tucano esquece de que quando o lado mais forte exerce uma "pressão maior", a tendência é provocar a reação do outro lado. Nesse caso, a democracia foi derrotada pela força das armas das elites, sendo um dever cívico do povo, enfrentar essa excrescência.
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