Nota publicada no site Conversa Afiada, de Paulo Henrique Amorim, evidenciando a política tucana de arroxo salarial, imposta aos funcionários públicos de São Paulo:
"No último dia 18 de março (quinta-feira), o SINDPD foi informado por meio do Seprosp que a Prodesp (Companhia de Processamento de Dados do Estado de São Paulo (Prodesp), embora participante e fiadora do acordo salarial fechado no dia 9 de março, afirmou unilateralmente que não iria conceder o aumento salarial fixado em acordo coletivo para os funcionários da empresa.
O motivo, segundo o presidente da Prodesp, Mário Manuel Seabra Bandeira, seria a expressa deliberação baixada pelo secretário-chefe da Casa Civil, Aloísio Nunes, por meio da Circular CPS nº 01/2009. Na nota, Aloísio determina que todos os órgãos públicos, devem promover o arrocho irrestrito ao salário dos servidores.
Esta deliberação já havia sido denunciada pelo presidente do SINDPD, Antonio Neto, em seu blog, no início deste ano. A norma, intitulada de política salarial para o Estado de São Paulo, foi divulgada no dia 17 de novembro para nortear as negociações coletivas com os sindicatos correspondentes de cada categoria dos servidores públicos estaduais no ano de 2010.
Segundo denunciou Antonio Neto, “os “parâmetros” de negociação estabelecidos pelo governo Serra, dita que ‘o somatório das despesas decorrentes da correção salarial e da majoração do valor global dos benefícios não poderá ultrapassar o impacto correspondente à aplicação, na folha de pagamentos total (salários, benefícios e encargos), do índice de variação do IPC-FIPE acumulado no período relativo aos doze meses anteriores à vigência do Acordo Coletivo’”.A circular restritiva determina ainda que “fica vedada a criação de benefícios, por liberalidade, bem como a majoração ou expansão dos previstos na legislação trabalhista”.
Aloísio Nunes orienta seus secretários a conduzir as negociações salariais com o objetivo de “reduzir, de forma progressiva até sua completa extinção, eventual garantia do nível de emprego constante de Norma Coletiva”. Além disso, seus subalternos devem “suprimir, ou alternativamente congelar, as vantagens atribuídas exclusivamente em função do tempo de serviço prestado na entidade, tais como Adicional por Tempo de Serviço, Anuênio, Triênio e outras congêneres”.
“É necessário por um fim nesta política violenta, recessiva e sem cabimento do governo de São Paulo. Literalmente a circular determina que os órgãos públicos são obrigados a não conceder aumentos reais de salários para os servidores, além de tentar cortar brutalmente todo e qualquer benefício conquistado pelos trabalhadores no processo democrático de mobilização implementado pelos sindicatos”, denuncia Neto."
Nota do blogueiro: A ìntegra do Ofício da Casa Civil Serrista, pode ser vista aqui.
O P.I.G vai ter de esconder mais greves.
Professores, policiais, profissionais de processamento de dados.
São Paulo vai parar. Mas no P.I.G, ninguém vai ver.
O mais incrível é ver funcionários públicos defendendo essa canalha.
Queres "vale-rosca" ao invés de refeição.
Fim da garantia de emprego.
Subtração de direitos trabalhistas.
Vote 45.
"No último dia 18 de março (quinta-feira), o SINDPD foi informado por meio do Seprosp que a Prodesp (Companhia de Processamento de Dados do Estado de São Paulo (Prodesp), embora participante e fiadora do acordo salarial fechado no dia 9 de março, afirmou unilateralmente que não iria conceder o aumento salarial fixado em acordo coletivo para os funcionários da empresa.
O motivo, segundo o presidente da Prodesp, Mário Manuel Seabra Bandeira, seria a expressa deliberação baixada pelo secretário-chefe da Casa Civil, Aloísio Nunes, por meio da Circular CPS nº 01/2009. Na nota, Aloísio determina que todos os órgãos públicos, devem promover o arrocho irrestrito ao salário dos servidores.
Esta deliberação já havia sido denunciada pelo presidente do SINDPD, Antonio Neto, em seu blog, no início deste ano. A norma, intitulada de política salarial para o Estado de São Paulo, foi divulgada no dia 17 de novembro para nortear as negociações coletivas com os sindicatos correspondentes de cada categoria dos servidores públicos estaduais no ano de 2010.
Segundo denunciou Antonio Neto, “os “parâmetros” de negociação estabelecidos pelo governo Serra, dita que ‘o somatório das despesas decorrentes da correção salarial e da majoração do valor global dos benefícios não poderá ultrapassar o impacto correspondente à aplicação, na folha de pagamentos total (salários, benefícios e encargos), do índice de variação do IPC-FIPE acumulado no período relativo aos doze meses anteriores à vigência do Acordo Coletivo’”.A circular restritiva determina ainda que “fica vedada a criação de benefícios, por liberalidade, bem como a majoração ou expansão dos previstos na legislação trabalhista”.
Aloísio Nunes orienta seus secretários a conduzir as negociações salariais com o objetivo de “reduzir, de forma progressiva até sua completa extinção, eventual garantia do nível de emprego constante de Norma Coletiva”. Além disso, seus subalternos devem “suprimir, ou alternativamente congelar, as vantagens atribuídas exclusivamente em função do tempo de serviço prestado na entidade, tais como Adicional por Tempo de Serviço, Anuênio, Triênio e outras congêneres”.
“É necessário por um fim nesta política violenta, recessiva e sem cabimento do governo de São Paulo. Literalmente a circular determina que os órgãos públicos são obrigados a não conceder aumentos reais de salários para os servidores, além de tentar cortar brutalmente todo e qualquer benefício conquistado pelos trabalhadores no processo democrático de mobilização implementado pelos sindicatos”, denuncia Neto."
Nota do blogueiro: A ìntegra do Ofício da Casa Civil Serrista, pode ser vista aqui.
O P.I.G vai ter de esconder mais greves.
Professores, policiais, profissionais de processamento de dados.
São Paulo vai parar. Mas no P.I.G, ninguém vai ver.
O mais incrível é ver funcionários públicos defendendo essa canalha.
Queres "vale-rosca" ao invés de refeição.
Fim da garantia de emprego.
Subtração de direitos trabalhistas.
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