segunda-feira, 8 de novembro de 2010

O "DEMO" quer acabar com o Prouni...

...o PIG com o Enem.
Pobres na universidade?

Ministro Fernando Haddad
Paulo Henrique Amorim fala sobre a tentativa de "afundar o enem":

Haddad enfrenta a batalha do ENEM em defesa dos pobres
 
O Ministro da Educação Fernando Haddad identificou entre 1.800 e 2.000 provas que deverão ser refeitas no ENEM deste fim de semana.


A gráfica contratada produziu 10 milhões de provas.

Houve problema num lote de 20 mil provas.

Dessas 20 mil provas, 10% podem ter problema.

Ou seja, seria uma relação de dois problemas em mil provas produzidas.

Um horror !

É preciso Privatizar a educação no Brasil, diriam a elite branca e os donos de cursinhos.

O Ministro Haddad agora vai examinar caso a caso a situação destas 1.800 provas.

Identificados aqueles efetivamente prejudicados eles farão uma nova prova.

O Ministro Haddad usa o chamado método TRI, que permite aplicar provas em dias diferentes com o mesmo grau de dificuldade.

No ENEM 2009, isso foi feito com pleno sucesso em presídios e em duas cidades do Espírito Santo que, no dia do exame, foram alagadas.

Não há problema nenhum !

O único problema é que o ENEM cria uma mudança estrutural no acesso à universidade brasileira.

O ENEM facilita e estimula o acesso dos pobres.

É por isso que uma inovação bem sucedida e importada dos Estados Unidos se transforma no Brasil numa guerra de classes.

Bendito o segundo turno.

Foi no segundo turno que caíram algumas das máscaras.

Uma delas é a ideologia da Casa Grande que sobrevive instalada na alma e no bolso de uma elite que pensa que o Brasil é bicolor.

Clique aqui para ler “O Brasil não é bicolor”.

Clique aqui para ler “O PiG e o Serra odeiam o ENEM por causa dos pobres”.

Fernando Haddad é um discreto e competente líder desta batalha para por a senzala abaixo.

E se o PiG (*) e a elite branca queriam vê-lo pelas costas, agora mesmo é que ficará muito difícil a Dilma retirá-lo do campo de batalha.

Clique aqui para ler “Justiça Federal suspende o ENEM”.

Paulo Henrique Amorim

(*) Em nenhuma democracia séria do mundo, jornais conservadores, de baixa qualidade técnica e até sensacionalistas, e uma única rede de televisão têm a importância que têm no Brasil. Eles se transformaram num partido político – o PiG, Partido da Imprensa Golpista.

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