Palavras do Presidente Lula, em Salvador Ba. Afirma que chegou a hora de por fim ao jogo especulativo das corporações e pessoas que fazem dinheiro, "comprando e vendendo papéis", sem nenhuma preocupação com os setores produtivos da sociedade, e com os rumos que ditavam à economia, numa supervalorização artificial desses "papéis", sobre a qual lastreavam todo o sistema econômico.
O Presidente foi enfático, "O que estou defendendo... é o Estado que tenha força política para regular o sistema financeiro...", tirando-o do atoleiro em que está, devido ao jogo especulativo dos agentes financeiros.
Ressaltou que o Estado não é responsável pelos prejuízos sofridos por empresas que fizeram apostas irresponsáveis e gananciosas em derivativos, "quem foi para a jogatina perdeu". Numa clara manifestação de que, ao contrário do que pregam governos de direita e a grande mídia corporativa, o Estado não deve e não vai investir dinheiro público em socorro a apostadores irresponsáveis.
Leia aqui o texto, apresentado pela Agência Carta Maior, comentando a declaração do Presidente Lula e do primeiro-ministro de Portugal, José Socrates.
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