
quinta-feira, 29 de janeiro de 2009
Liberalismo = Lucros privados, prejuízos coletivos.

quarta-feira, 28 de janeiro de 2009
Os ataques ao Bolsa Familia
Os direitosos são tão burros que atiram nos próprios pés. programa do Governo Federal que está, indiretamente, aumentando os lucros das elites fabris e comerciais, está sendo atacado por essas.
Segue abaixo e-mail que recebi de Flávio José pastoriz, membro da Executiva da Federação dos Bancários, do Rio Grande do Sul.
Coluna Econômica - 26/01/2009 - Luis Nassif
“O Globo” tem movido uma campanha implacável contra o Bolsa Família – através de reportagens enviesadas e dos artigos de Ali Kamel e Merval Pereira. Chegaram a “acusar” o programa pelo fato de parte dos beneficiários ter adquirido geladeira e fogão. Segundo eles, o dinheiro deveria ser exclusivamente para comida. Como se geladeira e fogão servissem para assistir televisão.
É curiosa essa posição de dois colunistas que se pretendem defensores do livre mercado mas cuja ideologia acaba tropeçando no preconceito puro e simples.
Nas grandes discussões sobre políticas sociais, nos anos 90, os verdadeiramente liberais – como Roberto Campos – defendiam políticas que permitissem aos beneficiários a livre escolha.
No caso de escolas, uma das bandeiras era a concessão de bônus que o estudante poderia utilizar livremente, escolhendo a escola pública que lhe parecesse mais adequada.
No caso das transferências em dinheiro, a livre escolha do que adquirir.
Nos últimos anos, a bandeira do liberalismo acabou empalmada por um direitismo renitente, preconceituoso e autoritário, sem nenhuma visão sobre a importância das políticas sociais, não apenas para aquilo que se propõe – atender os mais necessitados – como para todas as chamadas “externalidades positivas”, os ganhos indiretos, igualmente relevantes.
Vamos a um deles, a reativação do mercado interno. Há dois pontos que segura o consumo das classes média e de menor renda. Um, a instabilidade em relação aos ganhos correntes – especialmente se a pessoa vive de bicos. Outro, a insegurança em relação ao futuro.
Quando se cria uma rede de proteção social, resolvem-se os dois problemas e revitaliza-se a economia.
Por exemplo, na quinta-feira foi anunciado que o governo chinês irá gastar US$ 123 bilhões na criação de um sista universal de saúde pública até 2011. Hoje em dia, o cidadão chinês tem que pagar pela consulta, pelos medicamentos, pela escola dos filhos. Além das tensões sociais, essa falta de apoio o leva a guardar grande parte de seus ganhos, inibindo a formação do mercado interno.
O mercado de consumo popular no país explodiu quando as classes D e E conseguiram alguma estabilidade nos seus ganhos, através da Bolsa Família e da Previdência Social.
Mas esta é apenas uma parte da história. Esses ganhos permitem a manutenção do núcleo familiar, reduzem a criminalidade, reduzem as doenças, a mortalidade infantil e os gastos com saúde e criam espaço para o aumento da população economicamente ativa.
No ano passado, por exemplo, o Bolsa Família assinou um convênio com a CBIC (Câmara Brasileira da Indústria da Construção), para identificar obras do PAC com maior demanda de mão de obra para pedreiros, eletricistas, azulejistas.
O primeiro piloto não deu certo, por ter sido lançado em um período de eleições municipais. Mas agora se partirá para a segunda etapa, com o objetivo de incluir 185 mil pessoas.
Há mil alvos de bom tamanho, se se quiser atingir o governo Lula. Mas atacar o Bolsa Família e seus beneficiários é um ato anacrônico, desinformado, preconceituoso. E, acima de tudo, covarde em relação aos necessitados.
RBS quer voltar à casa do pai

segunda-feira, 26 de janeiro de 2009
PRBS da a largada a corrida eleitoral de 2010 no RS.

quinta-feira, 22 de janeiro de 2009
398,6 milhões em aquisição de equipamentos e 1.300 funcionários a ver navios

quarta-feira, 21 de janeiro de 2009
Israel reconhece uso de fósforo branco em Gaza, diz jornal israelense

Fontes militares israelenses admitiram ter usado bombas de fósforo branco --consideradas ilegais pelas leis internacionais de guerra-- no confronto com os militantes do movimento islâmico radical Hamas, na faixa de Gaza, informa o jornal israelense "Maariv".
O Ministério da Defesa informou, segundo o jornal, que está realizando uma investigação conjunta com o Comando Sul do Exército e a Promotoria militar para estudar como foi utilizada essa munição durante a ofensiva na faixa de Gaza.
Ronen Zvulun/Reuters
Bomba lançada por Israel explode sobre mesquita; suspeita de uso de fósforo branco
Embora o uso seja permitido em áreas não habitadas para criar nuvens de fumaça, o fósforo branco provoca queimaduras severas e problemas respiratórios e, por isso, seu uso é controlado e proibido em áreas habitadas ou em ataques a pessoas.
Muitos consideram o fósforo branco completamente proibido pela Convenção de Armas Químicas, que proíbe o uso como arma de substâncias químicas tóxicas que possam causar morte ou incapacitação de pessoas e animais. Israel ratificou um protocolo em 1995 que considera o uso de tais armas químicas permitido apenas "quando não especificamente para causar queimaduras a pessoas".
A ofensiva militar israelense deixou mais de 1.300 palestinos mortos e cerca de 5.000 feridos em 22 dias consecutivos de bombardeios, encerrados com tréguas separadas anunciadas por Tel Aviv e Hamas no fim de semana. Israel foi acusado diversas vezes por organização internacionais de ter usado fósforo branco.
O Ministério da Defesa de Israel reconheceu a utilização de munição de fósforo, embora esclareça que seu uso foi legal.
A organização Anistia Internacional revelou nesta segunda-feira (19), em comunicado, que tem em seu poder provas sólidas de que Israel utilizou estas bombas.
O Exército israelense, acrescenta o jornal, abriu uma investigação, após a denúncia desta organização, e sustenta que empregou projéteis de artilharia com fósforo para criar cortinas de fumaça, e que seu conteúdo são telas impregnadas com essa substância.
As organizações de direitos humanos denunciaram que o fósforo disparado sobre Gaza se espalhou em muitos casos já no solo e não no ar, como sustentam as Forças Armadas.
Nota do blogueiro: Somente pela foto, percebe-se que essas bombas foram utilizadas em "áreas despovoadas". E ainda falam em "ação defensiva". Uma demonstração de força ao mundo árabe, ao custo de módicas 1300 vidas.
Demissão de Luis Nassif inicia a Operação Serra 2010

É bom ficar esperto. Está em curso uma ardilosa orquestração na mídia de blindagem do tucano José Serra, governador de São Paulo e candidato do bloco neoliberal-conservador à sucessão do presidente Lula em 2010. A mais nova vítima da "operação-Serra" é o jornalista Luis Nassif, que teve seu contrato de trabalho suspenso na semana passada pela TV Cultura, emissora controlada pelo governo de São Paulo. Numa entrevista exclusiva à jornalista Priscila Lobregatte, do Portal Vermelho, Nassif não vacilou em fazer o alerta: "2010 já começou, este é o ponto".
Por Altamiro Borges
O abrupto rompimento do seu contrato não teve qualquer explicação. E nem podia. Afinal, por suas posições críticas e independentes, ele é um dos mais respeitados colunistas da mídia, já tendo recebido vários prêmios. No último prêmio Comunique-se, ele foi um dos três jornalistas da TV Cultura indicados para a categoria televisão. O motivo, então, não foi profissional. Nassif insinua que sua demissão se deve à proximidade da sucessão presidencial. "A maluquice das eleições de 2006 voltou antecipadamente", afirma, referindo-se à brutal manipulação no pleito passado.
Silenciando as opiniões críticas
Ele lembra que recentemente criticou a publicidade da Sabesp, empresa paulista de água. "Como pode uma empresa com atuação estadual patrocinar eventos de televisão no Brasil inteiro?". Este e outros comentários críticos, atestando que a campanha presidencial de Serra é ostensiva e usa recursos públicos, devem ter irritado o truculento governador. Para Nassif, há indícios de que a ordem para sua demissão veio de cima. "O Paulo Markun [presidente da Fundação Anchieta, a mantenedora da TV Cultura] não tomaria sozinho essa decisão... Se em dezembro ele acertava ampliar minha participação, é evidente que a mudança de orientação se deve a outros fatos".
Somos "menos" que a Secretária da Educação do RS
Polêmica? Eu diria cretina, mas alguns pensam que não é "políticamente correto', a menos que eu fosse um secretário de algum governo tucano...
E ainda é Secretária da Educação.
terça-feira, 20 de janeiro de 2009
O adeus aos "buschismos"
A posse de Obama, não traz nada de especial, até o momento, não é o fato de ser negro que vai mudar a política externa estadunidense (lembram Condoleeza Rice?), e não se pode avaliar um governo que não começou. Dessa forma só posso ver como algo bom, a saída de um carrasco da Casa branca, e a entrada de: vamos ver quem.
As frases que transcrevo abaixo, servem para ilustrar o quão culturalmente desenvolvido é o povo que elege entidades como Bush, e também para celebrar sua saída.

Buschismos:
"Eles me mal-subestimaram."
(Bush inventou a palavra 'misunderestimated')
Bentonville, Arkansas, 6 de novembro de 2000
"Não há dúvida de que no minuto em que eu fui eleito, as nuvens de tempestade no horizonte estavam chegando quase diretamente sobre nós."
Washington, 11 de maio de 2001
"Eu quero agradecer ao meu amigo, o senador Bill Frist, por se juntar a nós hoje. Ele se casou com uma menina do Texas, eu quero que vocês saibam. Karyn está conosco. Uma menina do Oeste do Texas, exatamente como eu."
Nashville, Tennessee, 27 de maio de 2004
"Há um século e meio, os Estados Unidos e o Japão formam uma das maiores e mais duradouras alianças dos tempos modernos."
(Bush se esquecendo da Segunda Guerra Mundial)
Tóquio, 18 de fevereiro de 2002
"A guerra contra o terror envolve Saddam Hussein por causa da natureza de Saddam Hussein, da história de Saddam Hussein, e a sua determinação de aterrorizar a si mesmo."
Grand Rapids, Michigan, 29 de janeiro de 2003
"Eu acho que a guerra é um lugar perigoso."
Washington, 7 de maio de 2003
"O embaixador e o general estavam me relatando sobre a – a grande maioria dos iraquianos querem viver em um mundo pacífico e livre. E nós vamos achar essas pessoas e levá-las à Justiça."
Washington, 27 de outubro de 2003
"Sociedades livres são sociedades cheias de esperança. E sociedades livres serão aliadas contra os poucos odiosos que não têm consciência, que matam ao gosto de um chapéu."
Washington, 17 de setembro de 2004
"Você sabe, uma das partes mais difíceis do meu trabalho é conectar o Iraque à guerra ao terrorismo."
Washington, 6 de setembro de 2006
"Ler é básico para todo o aprendizado."
Reston, Virginia, 28 de março de 2000
"Como governador do Texas, eu estabeleci altos padrões para as nossas escolas públicas, e eu cumpri esses padrões."
Entrevista à CNN, 30 de agosto de 2000
"Você ensina uma criança a ler, e ele ou ela ('he or her' em inglês, em vez do correto: 'he or she') vai conseguir passar em um teste de escrita."
Townsend, Tennessee, 21 de fevereiro de 2001
"Eu entendo o crescimento dos negócios pequenos. Eu fui um."
Entrevista ao New York Daily News, 19 de fevereiro de 2000
"É claramente um orçamento. Tem muitos números nele."
Entrevista à agência de notícias Reuters, 5 de maio de 2000
"Eu continuo confiante em Linda. Ela será uma ótima secretária de Trabalho. Do que eu li na imprensa, ela é perfeitamente qualificada."
Austin, Texas, 8 de janeiro de 2001
"Primeiro, deixe-me esclarecer bem, pessoas pobres não são necessariamente assassinos. Só porque você não é rico, não significa que você está disposta a matar."
Washington, 19 de maio de 2003
"Eu não acho que nós devamos ser sublimináveis sobre a diferença entre nossos pontos de vista sobre remédios que exigem prescrição."
(Bush inventou a palavra 'subliminable')Orlando, Flórida, 12 de setembro de 2000
"Doutores demais estão deixando o negócio. Muitos obstetras e ginecologistas não estão podendo praticar o seu amor às mulheres pelo país."
Poplar Bluff, Missouri, 6 de setembro de 2004
"Seria um erro para o Senado americano permitir que qualquer tipo de clonagem humana saísse daquela sala."
Washington, 10 de abril de 2002
"A informação está em movimento. Você sabe, o noticiário da noite é uma forma, é claro, mas também está se movimentando pela blogosfera e através das internets."
Washington, 2 de maio de 2007
"Eu tenho uma visão diferente de liderança. Uma liderança é alguém que consegue unir as pessoas."
Bartlett, Tennessee, 18 de agosto de 2000
"Eu sou o decisor, e eu decido o que é melhor."
Washington, 18 de abril de 2006
"E a verdade é que muitos relatórios de Washington nunca são lidos por ninguém. Para mostrar como este é importante, eu o li e Tony Blair o leu."
Sobre o relatório Baker-Hamilton, em Washington, 7 de dezembro de 2006
"A única coisa que posso dizer é que quando o governador liga, eu atendo o telefone."
San Diego, Califórnia, 25 de outubro de 2007
"Eu já terei morrido há anos antes que alguma pessoa esperta descubra o que aconteceu dentro do Salão Oval."
Washington, 12 de maio de 2008
"Eu sei que os seres humanos e os peixes podem coexistir pacificamente."
Saginaw, Michigan, 29 de setembro de 2000
"Famílias são onde a nossa nação encontra esperança, onde as asas viram sonhos."
LaCrosse, Wisconsin, 18 de outubro de 2000
"Aqueles que entram no país ilegalmente violam a lei."
Tucson, Arizona, 28 de novembro de 2005
"Isso é George Washington, o primeiro presidente, é claro. O que é interessante sobre ele é que eu li três – três ou quatro livros sobre ele no último ano. Isso não é interessante?"
Washington, 5 de maio de 2006
domingo, 18 de janeiro de 2009
Eduardo Galeano: "Quem deu a Israel o direito de negar todos os direitos?"

sábado, 17 de janeiro de 2009
“Israel está criando homens-bomba”
Disse que se alistou pensando em combater "organizações terroristas". De repente, "estava matando palestinos que lutavam por independência e autodeterminação, ou espancando agricultores em protesto contra o roubo de suas terras." Também viu abusos, como soldados israelenses que mandavam mulheres e crianças entrar em casas abandonadas, para "verificar" se não estariam minadas. "Isso é usar escudos humanos" - disse.
"Não sou pacifista. Reconheço que é importante para Israel ter um exército eficiente de defesa, mas não quero mais participar de uma operação de ocupação que já tem 40 anos. Comuniquei ao exército que me apresentarei para treinamento, de modo que sempre estarei preparado para defender Israel. Mas atacar Gaza e perpetuar a ocupação não é defender Israel.(...)"
Texto na íntegra pode ser lido aqui.
O caso Cesare Battisti
Fascistas querem comer o fígado do militante italiano
Está absolutamente certo o ministro Tarso Genro quanto ao tratamento dado ao italiano Cesare Battisti. Ele está sendo considerado um refugiado político, no Brasil. Não deverá ser extraditado, porque caso fosse, seria vítima de perseguição política por parte do governo protofascista da Itália atual, liderado pelo indizível Silvio Berlusconi e seu arranjo de direitistas ressentidos e mafiosos dissimulados.
Dois dos crimes do qual Battisti é acusado aconteceram quase na mesma hora em cidades distantes mais de 500 quilômetros. Ele foi julgado à revelia e, portanto, não teve o amplo e constitucional direito de defesa. Tudo isso tipifica perseguição ideológica, pura e simples.
Vive-se hoje em quase todos os lugares do mundo, mas especialmente na Itália, um acirramento ideológico acentuado. O fascismo adquiriu feições diversas e modernosas, seus porta-vozes buscam cobrir a provecta face assassina com máscaras adaptadas aos novos tempos. Berlusconi (foto) é um velho lobo fascista vestindo pele de manso cordeiro.
Entregar Battisti aos fascistas e aos mafiosos seria um erro imperdoável do lulismo de resultados. Ponto para Tarso Genro.
sexta-feira, 16 de janeiro de 2009
Conservadores alemães defendem menção de origem étnica nas estatísticas policiais

quinta-feira, 15 de janeiro de 2009
PT do Rio Grande do Sul repudia a escolha de Busatto para o secretariado de Canoas

terça-feira, 13 de janeiro de 2009
A retórica do idiota.

segunda-feira, 12 de janeiro de 2009
Os doze pontos.

Quais produtos?

sábado, 10 de janeiro de 2009
Ainda há humanidade em Israel.

sexta-feira, 9 de janeiro de 2009
Boicote a produção israelense.

Israel já matou 257 crianças em Gaza.

quarta-feira, 7 de janeiro de 2009
Ação de Israel é "terrorismo de Estado".

A ofensiva de Israel na Faixa de Gaza é "terrorismo de Estado" e se segue a um histórico de descumprimento de resoluções da ONU contra o país quanto à questão palestina, afirmou em entrevista ao jornal Valor o assessor especial da Presidência da República, Marco Aurélio Garcia, elevando o tom da reação brasileira ao ataque de Israel ao grupo Hamas, que controla a Faixa de Gaza. A informação é do jornal Valor on line, de hoje.
terça-feira, 6 de janeiro de 2009
Programa de Extermínio
No vídeo que reproduzo acima, o médico norueguês, Mads Gilbert, em entrevista para a rede CBS, fala sobre o massacre em Gaza. Como trabalhador de um hospital local, tem um ângulo muito especial para relatar o que está ocorrendo.
Abaixo, partes que consegui traduzir da entrevista:
Gilbert -"Há pouco mais de uma hora, o mercado público de Gaza City foi bombardeado, deixando em torno de dez a quinze mortos. Na mesma hora uma bomba caiu sobre um prédio residencial, onde crianças brincavam no telhado, causando mais mortes de crianças."
Afirma que Israel havia intensificado os bombardeios a noite, fazendo um número próximo a quinhentas vítimas em Gaza e o número de mortos passa dos 50% de mulheres e crianças.
A jornalista pergunta se os hospitais tem condições de atender essa demanda.
Gilbert relata que os "médicos estão fazendo plantões de onze horas, eu mesmo não durmo a três dias. O hospital está completamente lotado. Estamos correndo a seis horas direto. Há ferimentos que você pensa não ver nesse mundo: crianças com o abdômen aberto, pernas tão feridas que não temos alternativa senão amputar ambas, e os braços."
"Os únicos ferimentos que vimos são causados a civis, palestinos, que vivem em gaza. O que precisamos agora não é de mais médicos e mais drogas, o que precisamos agora é que parem com os bombardeios imediatamente. Isso não pode continuar, é um desastre."
A repórter questiona sobre os civis que o médico citou, sobre as mulheres e as crianças, e pergunta se viu alguma baixa dos guerrilheiros do Hamas?
"Para ser honesto, vi um militar ferido, nesse período soube de uns dez, entre centenas de civis feridos. Então, qualquer um que tente relatar que são crimes, que é uma guerra contra outro exército, está mentindo. isto é uma guerra contra a população civil, palestinos de Gaza, e podemos provar isso com os números.* Devemos lembrar que a população de Gaza é muito jovem e que 80% sobrevivem com ajuda da ONU. Logo é um povo muito jovem e pobre, que não pode escapar para lugar algum, por estar em uma espécie de gaiola."
"Então eles bombardeiam 1,5 milhão de de pessoas em uma gaiola, e pessoas pobres, jovens, e você sabe, não há como separar civis e combatentes nesse tipo de situação."**
Nota: Então massacra a todos. A entrevista de Mads Gilbert, deixa bem claro para nós o que a grande mídia corporativa teima em esconder: Não se trata de uma guerra entre dois inimigos declarados, trata-se de um bem elaborado, programa de extermínio.
Israel não teme ninguém, tem o apoio (mesmo que velado) das principais potências mundiais, e escancarado dos EUA, que mantém impotente o organismo internacional de mediação e intervenção, a ONU, que hoje, numa mostra de como eles podem fazer o que querem, teve bases bombardeadas em Gaza.
O mundo não vai fazer nada, os organismos competentes provaram que não são mais competentes, o mundo árabe está dividido pra saber quem mais puxa o saco dos Estados Unidos, e ninguém tem coragem de tomar medida alguma, a não ser ver nos jornais, que mais um foguete palestino fez outro buraco no asfalto israelense.
*Grifo meu
**Entrevista realizada no dia 05 de Janeiro.
Cenas que você não vai ver na Globo.
Parece que os rojões palestinos superaram as armas "inteligentes" e toda a tecnologia bélica de Israel, e estão matando mais.
Vi a imagem dos danos causados por um foguete palestino, um buraco na rua, não cabia meu pé dentro, e vi também os efeitos de uma bomba israelense, caberia minha casa e a de meus vizinhos dentro.
O vídeo abaixo, extraído do youtube, mostra que realmente, Israel ataca, e palestinos "também" morrem:
Um míssel israelense, lançado contra uma área residencial de Gaza.
domingo, 4 de janeiro de 2009
Vigarista da Wall Street desfere golpe a favor da justiça social
"O LADO POSITIVO DA MEGA-FRAUDE DE MADOFF (A INVOLUNTÁRIA MÃO DA JUSTIÇA)
Embora seja compreensível que os super-ricos e os abastados, que perderam uma grande parte dos seus fundos de reforma e de investimento, sejam unânimes na sua condenação e protestos pela traição de confiança, e os editoriais de todos os prestigiados jornais e semanários se juntem ao coro da crítica moral, há que elogiar os feitos de Madoff, mesmo que tal elogio não tenha estado no coração da sua actividade fraudulenta.
Vale a pena fazer a lista dos involuntários resultados positivos da mega-fraude de Madoff. Primeiro que tudo, a fraude de mais de 50 mil milhões de dólares pode significar uma grande dentada no financiamento sionista americano de ilegais povoamentos coloniais israelenses nos Territórios Ocupados, uma quebra nos fundos com que a AIPAC compra influências no Congresso e no financiamento de campanhas de propaganda a favor de um ataque militar americano preventivo contra o Irão. A maior parte dos investidores vai ter que reduzir ou eliminar a sua compra de títulos de Israel, que subsidiam o orçamento militar do estado judaico."
O texto na íntegra pode ser lido aqui.
sábado, 3 de janeiro de 2009
Para entender como funciona o Brasil.

Ao longo dos últimos 40 anos, ministros, juízes e advogados militam em uma confraria dedicada a esconder um sino furtado da faculdade de direito da UFRGS (Universidade Federal do Rio Grande do Sul).
Entre os membros da chamada Ordem do Sino estão o ex-presidente do Supremo Tribunal Federal e atual ministro da Defesa, Nelson Jobim, o vice-presidente do Superior Tribunal de Justiça, Ari Pargendler, e o corregedor do Conselho Nacional de Justiça, Gilson Dipp.
Em 1978, dez anos após a formatura da turma, a Ordem do Sino ganhou até um estatuto –que considera o produto do furto “símbolo da turma” e estabelece uma liturgia de alternância anual na guarda do sino.
Todos os anos, durante um jantar comemorativo em novembro, a peça troca de mãos. Segundo a advogada Maria de la Luz Kramer, que faz parte da ordem, o critério para ter o privilégio de esconder o sino da faculdade é o maior número de participações nos jantares anuais dos ex-alunos de 68.
Nelson Jobim furou a fila em 1997. Menos assíduo do que outros egressos, recebeu a “honraria” logo após se tornar ministro da mais alta corte do país. Amigos de Jobim contaram à Folha que ele guardava o sino no seu gabinete no STF.
Pargendler já foi “agraciado” em 1988. Dipp, com retrospecto de oito jantares de ex-alunos, ainda aguarda sua vez.
“Não devolveremos o sino até que haja apenas um sobrevivente da nossa turma”, diz o advogado Paulo Wainberg, 64, que guardou o sino até o final de novembro. Dos 93 formandos de 1968, 16 já morreram.
[Pausa para MOMENTO BRAZIU EM RESUMO]Os integrantes da Ordem do Sino minimizam a subtração do bem público. Wainberg prefere usar o vocábulo “empréstimo” a furto para designar a posse do objeto.[OK]
“Esse sino tem a história de uma das turmas mais brilhantes da faculdade. O roubo em si ficou em segundo plano. É uma história de união, somos a única turma que se reúne todo ano”, defende Kramer.
Durante muito tempo, a “maçonaria” do sino guardou segredo sobre os nomes dos autores do furto. A façanha é atribuída ao ex-chefe da Casa Civil do governo Alceu Collares (1991-1994), Conrado Alvares, morto em 1992.
Ontem à tarde, a Folha confirmou que o sino furtado está em Porto Alegre, na casa do juiz aposentado Elvo Pizzato.
A peça de bronze, com cerca de 30 centímetros de altura e 10 quilos, traz gravados os nomes dos que já a esconderam.
Pargendler se recusou a comentar o caso. A reportagem não localizou Jobim nem Dipp.
sexta-feira, 2 de janeiro de 2009
Sobre terrorismo.

Terrorismo midiático e palhaçadas globais

Repórter amestrado simula situações de perigo
Ontem à noite no Jornal Nacional da tevê Globo, o seu correspondente baseado em Israel se superou.
O repórter e tordilho amestrado chegou a simular estar sofrendo – ele próprio – um bombardeio de foguete palestino Kassan, sabidamente um artefato caseiro. Mostrou imagens instáveis arremedando uma câmera em movimento e abrigando-se junto a um muro, enquanto ruídos davam o tom de perigo à cena visivelmente montada em estúdio.
Anotem o nome do bufão: Alberto Gaspar. O tipo cumpre (em absoluta segurança e circulando somente no lado israelense) a linha editorial da Globo que opta por deliberadamente confundir o espectador de senso comum, fazendo crer que há uma equivalência perfeita na violência entre o Hamas e Israel. Uma fórmula tácita - disfarçada - de apoiar o genocídio do Estado de Israel contra o povo palestino da Faixa de Gaza.
quinta-feira, 1 de janeiro de 2009
Para não sermos cúmplices do novo holocausto

Nada mais parecido com a tentativa de extermínio pelo nazismo de judeus, comunistas, esquerdistas em geral, ciganos, do que o que Israel tenta fazer com os palestinos; um holocausto que reproduz, da forma mais parecida possível o produzido pelos nazistas na Alemanha. Tornado Estado racista, de apartheid, odioso e odiado por todos os outros povos do mundo (entre as centenas manifestações de protestos pelos massacres contra Gaza, nenhuma de apoio a Israel), que sobrevive somente graças ao maior apoio militar dos EUA no mundo, como seu braço imperial no Oriente Médio, e ao silêncio cúmplice de europeus, Israel tem que ser repudiado em todas as instâncias possíveis.
O Parlamento brasileiro tem que rejeitar imediatamente a proposta de um inconcebível Tratado de Livre Comércio do Mercosul com Israel. Para que se assinaria um Tratado desse tipo? Para que sigam angariando recursos, que vão fomentar a militarização permanente de um Estado que pratica o holocausto contra os palestinos? Não fazê-lo de imediato é ser cúmplice dos massacres israelenses contra o direito, reconhecido pelas Nações Unidas, de que a Palestina tenha um Estado soberano, da mesma forma que Israel o tem.
O governo brasileiro deve chamar imediatamente seu embaixador em Israel, para demonstrar que esse expediente é parte da política externa brasileira não apenas quando se acredita que os interesses econômicos do país podem estar em jogo, mas também na denúncia dos crimes contra a humanidade, como os praticados por Israel. O embaixador não deve retornar antes que Israel cesse completamente as agressões e os assassinatos em massa contra Gaza e qualquer outro território palestino.
Lula deve confirmar sua viagem ao Oriente Médio, mas deve suspender sua visita a Israel, como protesto pelo genocídio que Israel faz contra os palestinos, não ouvindo os apelos da comunidade internacional para que cessem os bombardeios, sentindo-se imune de qualquer justiça internacional, pelo apoio que tem de seu estreito aliado – os EUA. Lula deve viajar à Palestina, a todas as regiões dos territórios ocupados pelas forças coloniais israelenses, incluída Gaza, conversar com todas as forças que representam os palestinos, incluídos os representantes eleitos democraticamente pelo voto popular para dirigir a Palestina, ainda que não reconhecidos pelas potências ocidentais.
Todas as instituições brasileiras – universidades entre elas, ministérios, governos – que tenham algum tipo de acordo ou convênio com Israel, devem denunciá-los imediatamente. Israel e seus representantes tem que ser repudiados em todos os lugares – embaixadas, consulados, recepções, etc.
Para não sermos cúmplices do novo holocausto, da tentativa de extermínio do povo palestino, da ofensiva nazista de Israel contra Gaza.
*Emir Sader é sociólogo, professor universitário e militante de esquerda
Texto extraído do blog do companheiro Júlio Garcia, originalmente publicado no Site da Agência Carta Maior.
Foto: Gaza após bombardeio israelense.
Nota do blogueiro. O governo israelese aprendeu direitinho com o Nazismo, reproduz fielmente o quadro vivido por seu povo, sobre outros povos. Uma bela forma de honrar aos seis milhões mortos na segunda guerra. Gaza hoje é um campo de concentração e extermínio de árabes, tal qual os famigerados campos hitlleristas.
Cuba comemora os 50 anos da Revolução

Palavras de Fidel Castro referentes ao dia 1º de Janeiro de 1959, quando suas esfarrapadas tropas tomaram Havana. Após meses de confrontos com o corrupto e tirânico governo de Fulgêncio Batista, o movimento 26 de Julho, com imenso apoio popular tomava o poder na ilha caribenha.
"Quem matar mais tem meu voto"
É o que afirma Tariq Ali, escritor e ativista paquistanes, colunista do jornal The Guardian:
EUA e União Européia são cúmplices do massacre em Gaza
"Os palestinos assassinados são trunfo eleitoral, numa disputa cínica entre a direita e a extrema-direita israelenses. Seus aliados em Washington e na União Européia, perfeitamente informados de que Gaza estava para ser atacada, exatamente como no caso do Líbano em 2006, sentaram e esperaram. "
O texto na íntegra pode ser lido aqui.