sexta-feira, 16 de janeiro de 2009

Conservadores alemães defendem menção de origem étnica nas estatísticas policiais

"Conservadores bávaros querem incluir não apenas a nacionalidade, mas também a origem étnica dos criminosos nas estatísticas policiais. A proposta é rejeitada por muitos como populista e manipuladora."

Racismo, xenofobia e discriminação tem agora outro nome: "Menção étnica". Não seria mais descente utilizar o termo rotular para essa prática?

O povo alemão não pode ser taxado como criminoso, quando quem vai até a Alemanha cometer crimes são os negros, eslavos, poloneses e alguns "subtipos da América Latina". Essa proposta poderia partir de qualquer grupo neo-nazista de "skinheads" ou outro tipo de bando, mas não do parlamento de um país de"1º mundo", que tanto sofreu sob o estigma do ódio racial.

As estatísicas que serão divulgadas são bem conhecidas de todos. Um percetual que beira os 70% dos crimes relacionados, seria cometido por seres de etnias não-brancas, pertencentes a camadas não-possuidoras, da população alemã.

Medidas como essa, tem finalidades nada agradáveis: tipificar os criminosos, preservar parte da população (etnia da qual provém a maior parte da elite e do próprio parlamento), estereotipar etnias, promover a xenofobia e o racismo, de forma a tornar viável a aprovação de quaisquer leis anti-imigração.

Na prática, o resultado da medida para fins de combate a criminalidade é quase nulo, a menos é claro, que venha acompanhada por alguma teoria mirabolante sobre a correlação entre o crime, e algumas "raças" mais propensas a ele, ao melhor estilo Heinrich Himmler.

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