sexta-feira, 9 de janeiro de 2009

Boicote a produção israelense.


Durante a longa e heróica resistência ao apartheid, os lutadores anti-racistas da África do Sul contaram com uma inestimável solidariedade internacionalista. Além dos crescentes e massivos protestos de rua, um movimento mundial de boicote às multinacionais daquele país, que sempre lucraram com o segregacionismo, contribuiu decisivamente para isolar os racistas. Agora, diante da barbárie promovida por Israel na Faixa de Gaza, um apelo internacionalista semelhante ganha corpo. A idéia é não comprar produtos fabricados pelos sionistas, que hoje escondem o “made in Israel” para driblar a repulsa mundial, mas tem o código de barras iniciado com o número 0729.

Este movimento de solidariedade, que adquiriu velocidade pela rede da internet nos últimos dias, teve início nos meios universitários da Europa e dos EUA. Uma das promotoras deste boicote é Olícia Zemor, uma judia indignada com as políticas genocidas de Israel – o que confirma que o movimento não tem qualquer marca anti-semita e nem é contra o povo israelense, mas sim contra a política terrorista e expansionista do Estado e das classes dominantes daquele país. Segundo ela explicou, em Paris, “o boicote se tornará ainda mais abrangente e eficaz quando os consumidores memorizarem o código de identificação internacional dos produtos israelenses, o 0729”.

O restante do artigo de Altamiro Borges pode ser lido aqui

2 comentários:

Anônimo disse...

Afinal quais são os produtos israelenses para que possamos boicotar.

Unknown disse...

Para identificar a procedência da mercadoria, basta verificar o código de barras, se iniciar pelos algarismos 729, é proveniente do Estado sionista. Os organizadores do boicote ressaltam a importância de olhar o código de barras, pois, para "enganar" o boicote iniciado na Inglaterra, muitos exportadores israelenses ocultam o tradicional "made in Israel".
Vou procurar por produtos específicos, pela net e depois vou ao mercado. Se descobrir algo, aviso.