O PIG unificou o discurso com o "Supremo Presidente" Gilmar Mendes, ao manifestar-se sobre "a violência no campo, financiada por órgãos governamentais, protagonizada pelo MST".
Obviamente que não citaram os "jagunços armados" financiados pelos bancos públicos, treinados para atirar em tudo o que for vermelho. Aos bloqueios de estradas (invasão dos meios públicos, como eles gostam de dizer), viabilizados pelo subsídio governamental ao óleo diesel, utilizados em suas máquinas e nas caminhonetes luxuosas dos "agroboys".
Mais uma vez "esqueceram" de mencionar "a morte de centenas de trabalhadores rurais, sindicalistas e missionários, ...a contaminação e destruição do meio ambiente, o trabalho escravo e o infantil, a expulsão de comunidades tradicionais de suas terras, a grilagem de terras, a corrupção de políticos e de funcionários públicos", como bem disse Sakamoto, no texto abaixo, atos financiados com recursos públicos.
O Jornalão Nacional, acaba de fazer uma matéria de mais de cinco minutos (uma epopéia para as notícias picotadas que costumam apresentar), sobre as manifestações de Gilmas "Dantas" Mendes, classificando o MST como bando e quadrilha.
Em seguida, fizeram a "propaganda política antecipada" (será que os demos-tucanos vão denunciar ao TSE?), vinculando a imagem do Presidente da República, aos recém rotulados "bandidos".
Mostraram fotos do Presidente Lula, usando um boné do MST, Em um palanque ao lado de José Rainha Júnior, e fecharam as cenas mostrando um abraço do presidente ao sem-terra. E qual o problema disso?
Lula deveria usar um boné da UDR? Deveria abraçar fascistas como Ronaldo Caiado? Deveria subir no palanque junto das elites agrárias, que desde o início do governo, conspiram e tentam derrubá-lo? Deveria virar as costas aos excluídos, os sem voz, os sem vez, os Sem Terra e fazer um governo voltado para os privilegiados? Encerrar programas de transferência de renda, e de ação afirmativa, e "turbinar os bolsas elite",benesses vigentes desde o Brasil Colônia?
É claro que não. É por isso que essa elite se contorce enraivecida, e encontra (colo), respaldo, nesses seres decrépitos, que sabem muito bem de que lado atacar, e para qual lado fazer vistas grossas. Sabem a quem rotular de bandidos e a quem "nomear" empreendedores. Sempre com objetivando manter a "ordem das coisas", ou seja seus privilégios, advindos de um sistema excludente ao extremo, capaz de, com poucas imagens, muito dinheiro, e alguns "estadistas pagos", transformar um movimento social em bando ou quadrilha, e um bando ou quadrilha em destacados empresários/produtores.
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