Cristóvão Feil, aponta uma série de questões sobre o suposto suicídio de Marcelo Cavalcante, "ex- embaixador" do governo Yeda em Brasília, ocorrido às vésperas de um depoimento que daria depois do carnaval, sobre a farra do Detran-RS:
Stalinistas suicidaram ex-assessor de Yeda
Sete questões que não querem emudecer
Por Cristóvão Feil para o blog Diário Gauche
Ontem à noite conversei com um especialista em assuntos policiais. A propósito da morte misteriosa do ex-assessor de gabinete da então deputada federal Yeda Crusius (PSDB), ele me esclareceu e me confundiu com algumas informações, como:
1) É raríssimo suicídio por afogamento, tanto mais se o local escolhido for nas águas serenas de um lago, onde não há correnteza, redemoinhos ou ondas.
2) Qual o motivo de apressar o sepultamento do corpo? O corpo foi encontrado no amanhecer de terça-feira, ontem à tarde já estava sepultado.
3) Por que não houve perícia técnica para examinar as vísceras do corpo? Em casos de suspeita de morte por afogamento é fundamental examinar a presença de microalgas no interior do pulmão da vítima. O exame legista pode dar respostas sobre agressão antes ou depois do óbito e qual foi de fato o agente causador do mesmo.
4) Como a hipótese de suicídio é remota, por que pessoas do centro do governo Yeda logo classificaram de forma perempta e uníssona, sobretudo uníssona, a morte por suicídio? Seria uma orquestração? De quem? O meu interlocutor estranha a carta de Carlos Crusius que não disse a que veio, salvo para afirmar categoricamente que Marcelo Cavalcanti foi levado ao suicídio. Ficou evidente a “palavra de ordem” de Crusius: morte por suicídio e ponto final.
5) A mídia amiga e os correligionários do falecido passam a repetir a hipótese do suicídio como uma verdade absoluta, fazendo cortina de fumaça para outras hipóteses e especulações menos ingênuas.
6) Uma questão importante: a Polícia Federal está investigando o caso?
7) E o mais intrigante: “por que a mídia amiga – ZH e CP, especialmente – não levantam isso que eu estou dizendo aqui no nosso diálogo? Afinal, essas questões que aponto são elementares, como beber um copo d’ água, para um bom repórter policial” – arrematou o meu atônito interlocutor.
Um dado hilário da cartinha de Carlos Crusius: quem seriam os stalinistas que levaram Marcelo Cavalcanti à morte? Onde vivem esses stalinistas, do quê se mantém, e como se alimentam esses seres exóticos? Será que esses stalinistas possuem armas de destruição em massa nas garagens de suas casas? Vêem o BBB na TV ou preferem a leitura das obras do GGP – guia genial dos povos?
Carlos Crusius fica devendo essa. E a governadora Yeda fica devendo uma manifestação sobre o caso de seu ex-assessor "suicidado".
Nota do blogueiro:É, a "coisa tá feia", pros lados da Praça da Matriz, fico imaginando o que vai conter o próximo outdoor dos sindicatos...
Nenhum comentário:
Postar um comentário