Em um mundo no qual novas e variadas formas de distribuição da informação vão coexistir (será mesmo?), ganham cada vez mais importância a qualidade do jornalismo e a confiança do público no produto oferecido (confiamos plenamente na RBS, em especial na sua isenção). A análise é do presidente do Grupo RBS, Nelson Sirotsky, que recebeu hoje o prêmio de Personalidade da Comunicação, concedido pelo 12º Congresso Brasileiro de Comunicação Corporativa (comunicação corporativa, parece panfleto de companhia de marqueting, ops, mas é isso mesmo), realizado em São Paulo.
A homenagem foi motivada pela trajetória de Sirotsky à frente do Grupo RBS e de entidades do setor de comunicação, como a Associação Nacional de Jornais (ANJ) e a Associação Brasileira de Emissoras de Rádio e Televisão (Abert), onde se destacou pela defesa da liberdade de imprensa e pelo desenvolvimento da indústria de mídia (esse termo é, também, deveras interessante: O que é uma indústria? De acordo com o "Michaelis", Indústria é toda atividade humana que, através do trabalho, transforma matéria-prima em
outros produtos, que em seguida podem ser, comercializados. Em resumo, é uma coisa que é transformada em outra. Viram como é fácil entender o que fazem os "Meios de Comunicação Corporativa".)
O prêmio foi entregue pelo governador de São Paulo, José Serra (que em breve deve fazer algumas milhares de assinaturas do panfleto político, digo jornal Zero hora, com dinheiro público, para enviar para a casa dos professores da rede pública, como fez com as revistas do grupo Civita). Também estiveram presentes ao evento, promovido pela Mega Brasil Comunicação, o prefeito de São Paulo, Gilberto Kassab, o empresário Jorge Gerdau Johannpeter e Antônio Carlos Valente, presidente da Telefônica, entre outros (?).
— Entendo que a discussão que temos de levantar não é se o jornalismo e os atuais meios de comunicação vão continuar existindo (isso cheira a apelação: "Não falem disso, pode acabar acontecendo"), mas sim o que estamos fazendo para garantir aos nossos leitores, ouvintes, telespectadores e internautas a credibilidade (?), a transparência(?), a pluralidade(?), a ética(?), a prestação de serviço que eles precisam, merecem e têm direito — disse Sirotsky (beleza, e quando é que vão começar a por em prática essas "garantias". Será que esse senhor afirmou que seu grupo vai deixar de fazer política pelas direita, fazendo-se passar por "isentos",como faz desde que a última Ditadura o criou, ou deu asas?).
Para a execução de um jornalismo de qualidade (esse termo de novo), é indispensável a garantia da liberdade de imprensa (ou de fazer de uma concessão pública, uma corporação de fábricas de notícias, lucrativas notícias, que beneficiam a quem os beneficia), ressaltou o presidente do grupo RBS. A decisão tomada em abril pelo Supremo Tribunal Federal de revogar a Lei de Imprensa, datada de 1967, foi saudada como um avanço nesse sentido, embora ainda haja necessidade de regulamentação do direito de resposta (não se esqueçam crianças, quando eles falam em regulamentação, é o fim, eles poderam cuspir em quem bem entenderem, sem abrir espaço para respostas).
Sirotsky defendeu a adoção de critérios baseados na coerência e no bom senso para casos de danos moral, evitando indenizações que levem ao enriquecimento sem causa (tem de haver causa para o enriquecimento? Qual é a causa do enriquecimento dos barões da mídia?)e que comprometam a sobrevivência das empresas jornalísticas (Como eu tinha dito antes, eles querem cuspir no olho de quem bem entendem, mas não querem pagar por isso. Querem promover ou destruir pessoas, idéias ou pessoas com idéias de forma mais livre do que já o fazem? Um país a imagem e semelhança da Globo e suas crias. Viva a democracia da mídia corporativa!).
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