
quarta-feira, 29 de outubro de 2008
“Chegou a hora da política”

O que fazer?


segunda-feira, 27 de outubro de 2008
Polícia civil convoca greve no dia 04 de novembro.

quinta-feira, 23 de outubro de 2008
Diário Gauche: As microondas estão danificando o cérebro de Míriam Leitão

Texto extraído do Blog Diário Gauche, no qual Cristóvão Feil, expõe mais uma articulação anti-estado da grande mídia corporativa. É impresionante a forma como esses "jornalistas" se entregam a papéis tão ridículos, posicionando-se como capachos dos interesses de seus patrões, que por sua vez são "alimentados" pelos grupos interessados na desregulamentação dos setores econômicos, da total entrega do patrimônio público a cofres privados, da especulação desenfreada, que em momentos de crise, tem seus danos reduzidos por imensas injeções de fundos públicos.
Abaixo o texto de Feil:
Jornalista de mercado diz que “o governo está cedendo à sua compulsão estatizante de sempre”
Está muito hilária a coluna de Míriam Leitão (foto), de ontem. Ela diz que “o governo deu um tiro no pé hoje com a Medida Provisória que permite aos bancos públicos comprarem bancos”. Bom, se Leitão diz que foi "tiro no pé", desde já fico sereno. A jornalista, das Organizações Globo e “de mercado”, é porta-voz privilegiada do que há de mais financista e predatório no Brasil. Tudo que ela diz e escreve deve ser lido com o sinal trocado.
Mais adiante, Leitão afirma que essa “compulsão estatizante de sempre” do governo Lula resultou no aumento do risco Brasil que foi a 650 pontos, os juros futuros explodiram e a Bovespa teve circuit breaker. E segue o “terrorismo” de Leitão: “rumores circularam de que existem fundos e bancos com problemas”. Esse alerta, certamente é um “furo” na concorrência. Notável.
Vejam a desonestidade intelectual (e moral) desta senhora: ela corta o fio condutor dos fatos, isolando-os da realidade internacional, e daí para a frente passa a examinar a conjuntura solteira e singular, a partir do evento que denomina “compulsão estatizante de sempre”. Imaginem, 650 pontos no risco Brasil. Imaginem, explosão de juros. Imaginem, circuit breaker. Imaginem, (e agora conta um segredo de polichinelo) “rumores circularam de que existem fundos e bancos com problemas”.
Leitão nacionalizou, abrasileirou, lulalizou a crise estrutural do capitalismo, edição 2008.
A hecatombe financeira internacional não conta? Quem produziu a crise e seus efeitos foi o governo Lula, com a sua “compulsão estatizante de sempre”? Aliás, que “compulsão” é essa, Leitão? Lula nunca estatizou um banco de jardim, que fosse. Ao contrário, dá provas continuadas de que não se mete em política bancária, tendo emitido carta branquíssima ao presidente do Banco Central, Henrique Meirelles, para fazer o que bem entendesse, inclusive manter os juros básicos mais elevados do mundo, mesmo depois da eclosão da crise e mesmo face à tendência internacional dos BC’s de diminuirem juros para aumentar a liquidez e o consumo. Sem falar no estímulo do BC à especulação perigosissíma com moedas futuras, que está quebrando mais de 200 empresas, inclusive a Sadia e as papeleiras guascas. É o reconhecimento desta irresponsabilidade mesmo que está na raiz do motivo da Medida Provisória que permite ao BB e CEF comprarem bancos privados. Lula deu uma de Gordon Brown (dizem que aí tem o dedo de Rousseff): se o mercado não é responsável por seus atos, o Estado o será.
Leitão, finalmente, tem que parar de acreditar nestas agências de classificação, as mesmas que apontam 650 pontos no chamado risco Brasil. Se essas agências fossem idôneas e confiáveis teriam antecipado a tempo o “risco capitalismo mundial”. Mas agora estão completamente desmoralizadas, e levam de roldão para a rua da amargura e do opróbrio as jornalistas “de mercado”.
Leitão, que passa o dia no celular recebendo pitacos furados de operadores temerários e investidores suspeitos, deve cuidar com a exposição prolongada às microondas do telefone móvel. Houve caso em que o usuário de risco – como ela – teve o cérebro cozinhado pelo celular.
Coisas da vida.
Forte greve dos bancários dobra banqueiros.

terça-feira, 21 de outubro de 2008
COMO O PARTIDO DOS RICOS VENCE ELEIÇÃO DIZENDO DEFENDER OS POBRES
Quem é leitor deste site há muito tempo sabe que um dos assuntos de meu interesse é o crescente uso da mídia corporativa tanto em campanhas políticas quanto em guerras comerciais. Às vezes as duas coisas se combinam.
Desde que George W. Bush se elegeu em 2000, graças a uma fraude eleitoral e à supressão de votos na Flórida, me interesso especialmente pelo uso da informação em campanhas eleitorais. Li sobre a fraude na mais recente campanha presidencial do México e sobre a campanha internacional que tem o objetivo de apear Hugo Chávez do poder, que usou todo tipo de artifício para tentar derrotar o venezuelano, inclusive naquele referendo em que Chávez foi confirmado no cargo, em 2004.
Sempre que existe uma forte polarização política, como a que vivemos atualmente no Brasil, aumenta a possibilidade de golpes de toda ordem. É preciso ficar de olho não só no uso do noticiário como no das pesquisas e na possibilidade de fraude eletrônica. Como repórter, testemunhei "por dentro" o comportamento de uma emissora de televisão na campanha presidencial de 2006. Houve uso do noticiário para dar ênfase a determinados assuntos e esconder outros e o engajamento até mesmo de programas de entretenimento na "venda" de uma candidatura.
As técnicas de marketing político precisam ser reveladas e estudadas. E nada melhor do que estudar o que acontece nos Estados Unidos para entender o que pode vir a acontecer no Brasil. Os marqueteiros americanos, afinal, já vieram vender suas próprias bruxarias a candidatos brasileiros. James Carville, que ajudou Bill Clinton a se eleger, assessorou Fernando Henrique Cardoso.
Tomem como exemplo a transmutação de Gilberto Kassab em "administrador eficiente", quase apolítico, apoiado (pelo menos no horário eleitoral) por gente simples da periferia.
É com esse espírito que traduzo o seguinte artigo, publicado pelo New York Times com o título de "Os verdadeiros encanadores" e assinado por Paul Krugman:
Quarenta anos atrás Richard Nixon fez uma descoberta de marketing. Ao explorar as divisões dos Estados Unidos -- sobre o Vietnã, sobre mudanças culturais e, sobretudo, sobre divisões raciais -- ele foi capaz de reinventar a marca republicana. O partido dos plutocratas foi reempacotado como o partido da "maioria silenciosa", do homem comum -- dos brancos, nem é preciso dizer -- que não gostavam das mudanças sociais que estavam acontecendo.
Era uma fórmula ganhadora. E a grande coisa é que a nova embalagem não exigiu mudanças no conteúdo do pacote -- na verdade, o Partido Republicano conseguiu vencer eleições ainda que suas políticas tenham se tornado mais pró-plutocratas e favorecendo cada vez menos os trabalhadores americanos.
A estratégia final de John McCain, na reta decisiva, é baseada na crença de que a velha fórmula ainda funciona.
E assim vemos Sarah Palin expressando seu prazer em visitar as partes "pró-americanas" do país -- sim, somos todos traidores aqui na área central de Nova Jersey. Enquanto isso temos John McCain fazendo de Samuel J. Wurzelbacher, o João encanador -- que confrontou Barack Obama durante a campanha, alegando que o candidato democrata iria aumentar os impostos dele -- a peça central de seu ataque contra as propostas econômicas de Obama.E quando ficou claro que havia alguns problemas com o novo ícone da direita, como o fato de que não tem licença de encanador ou a comparação que Joe fez de Obama com Sammy Davis Jr., os conservadores se fizeram de vítimas: viram só como essas elites odeiam o homem comum?Mas o que está acontecendo de verdade com os encanadores de Ohio e com os americanos em geral?Em primeiro lugar, não estão ganhando um monte de dinheiro. Talvez você se lembre que em um dos debates entre candidatos democratas o Charles Gibson, da rede ABC, sugeriu que o salário da classe média era de 200 mil dólares por ano. Mas diga isso a um encanador de Ohio: de acordo com estatística de maio de 2007 do Bureau de Trabalho, a renda média anual de "encanadores" em Ohio foi de 47.930 dólares.Segundo, a renda real dos encanadores estagnou ou caiu, mesmo nos anos supostamente bons. O governo Bush nos garantiu que a economia estava bombando em 2007 -- mas a renda do encanador de Ohio em 2007 foi apenas 15,5% maior que em 2000, não suficiente para cobrir o aumento de 17,7% nos preços do Meio Oeste. E assim como a renda dos encanadores de Ohio caiu, a dos americanos em geral também: a renda média por domicílio, ajustada para considerar a inflação, era menor em 2007 do que em 2000.
Terceiro, encanadores de Ohio têm dificuldades para conseguir seguro de saúde, especialmente se eles trabalharem para firmas pequenas. De acordo com a Fundação Kaiser Family, em 2007 apenas 45% das companhias com menos de 10 empregados ofereceram benefícios de saúde, menos que os 57% de 2000.E considerem que esses dados são de 2007 -- um dos melhores. Agora que o "boom do Bush" acabou, podemos ver que obteve um feito: pela primeira vez uma expansão econômica não conseguiu elevar a renda da maioria dos americanos acima do pico anterior.Desde então, naturalmente, as coisas foram ladeira abaixo, com milhões de americanos perdendo seus empregos e suas casas. E todos os dados sugerem que as coisas vão ficar muito piores nos próximos anos.
O que isso diz sobre os candidatos? Quem realmente defende os encanadores de Ohio?McCain diz que a política de Obama levaria a um desastre econômico. Mas as políticas do presidente Bush já levaram a um desastre -- e ainda que ele diga que não as políticas de McCain seriam essencialmente a continuidade das de Bush, além do fato de que ele tem as mesmas posições de Bush contra o governo e contra a regulamentação do mercado.
E quanto à acusação de João, o encanador, de que os americanos comuns teriam impostos mais altos em um governo de Obama? O fato é que Obama propõe aumentar impostos apenas para as duas faixas de renda mais altas -- com renda superior a 184.400 dólares por ano, já com deducões.Talvez haja alguns encanadores em algum lugar que ganhem tanto e que perderiam com a modesta taxação de Obama sobre dividendos e ganhos de capital -- os Estados Unidos são um grande país e é possível que haja um encanador de alta renda que tenha ações na bolsa. Mas o encanador típico pagará menos, não mais, impostos em um governo de Obama, e teria muito mais chance de conseguir seguro de saúde [Obama tem um plano nacional nesse sentido].Não pretendo dizer que todos ficariam melhor com o plano econômico de Obama. João, o encanador, com certeza sim; mas Richie, o gerente de um fundo de ações, vai perder.
Mas esse é exatamente o ponto. O Partido Republicano pode ser qualquer coisa hoje em dia, mas não é o partido dos trabalhadores americanos.Atualizado em 21 de outubro de 2008 às 16:27 Publicado em 21 de outubro de 2008 às 16:08
Quem é leitor deste site há muito tempo sabe que um dos assuntos de meu interesse é o crescente uso da mídia corporativa tanto em campanhas políticas quanto em guerras comerciais. Às vezes as duas coisas se combinam.
Desde que George W. Bush se elegeu em 2000, graças a uma fraude eleitoral e à supressão de votos na Flórida, me interesso especialmente pelo uso da informação em campanhas eleitorais. Li sobre a fraude na mais recente campanha presidencial do México e sobre a campanha internacional que tem o objetivo de apear Hugo Chávez do poder, que usou todo tipo de artifício para tentar derrotar o venezuelano, inclusive naquele referendo em que Chávez foi confirmado no cargo, em 2004.
Sempre que existe uma forte polarização política, como a que vivemos atualmente no Brasil, aumenta a possibilidade de golpes de toda ordem. É preciso ficar de olho não só no uso do noticiário como no das pesquisas e na possibilidade de fraude eletrônica. Como repórter, testemunhei "por dentro" o comportamento de uma emissora de televisão na campanha presidencial de 2006. Houve uso do noticiário para dar ênfase a determinados assuntos e esconder outros e o engajamento até mesmo de programas de entretenimento na "venda" de uma candidatura.
As técnicas de marketing político precisam ser reveladas e estudadas. E nada melhor do que estudar o que acontece nos Estados Unidos para entender o que pode vir a acontecer no Brasil. Os marqueteiros americanos, afinal, já vieram vender suas próprias bruxarias a candidatos brasileiros. James Carville, que ajudou Bill Clinton a se eleger, assessorou Fernando Henrique Cardoso.
Tomem como exemplo a transmutação de Gilberto Kassab em "administrador eficiente", quase apolítico, apoiado (pelo menos no horário eleitoral) por gente simples da periferia.
É com esse espírito que traduzo o seguinte artigo, publicado pelo New York Times com o título de "Os verdadeiros encanadores" e assinado por Paul Krugman:
Quarenta anos atrás Richard Nixon fez uma descoberta de marketing. Ao explorar as divisões dos Estados Unidos -- sobre o Vietnã, sobre mudanças culturais e, sobretudo, sobre divisões raciais -- ele foi capaz de reinventar a marca republicana. O partido dos plutocratas foi reempacotado como o partido da "maioria silenciosa", do homem comum -- dos brancos, nem é preciso dizer -- que não gostavam das mudanças sociais que estavam acontecendo.
Era uma fórmula ganhadora. E a grande coisa é que a nova embalagem não exigiu mudanças no conteúdo do pacote -- na verdade, o Partido Republicano conseguiu vencer eleições ainda que suas políticas tenham se tornado mais pró-plutocratas e favorecendo cada vez menos os trabalhadores americanos.
A estratégia final de John McCain, na reta decisiva, é baseada na crença de que a velha fórmula ainda funciona.
E assim vemos Sarah Palin expressando seu prazer em visitar as partes "pró-americanas" do país -- sim, somos todos traidores aqui na área central de Nova Jersey. Enquanto isso temos John McCain fazendo de Samuel J. Wurzelbacher, o João encanador -- que confrontou Barack Obama durante a campanha, alegando que o candidato democrata iria aumentar os impostos dele -- a peça central de seu ataque contra as propostas econômicas de Obama.E quando ficou claro que havia alguns problemas com o novo ícone da direita, como o fato de que não tem licença de encanador ou a comparação que Joe fez de Obama com Sammy Davis Jr., os conservadores se fizeram de vítimas: viram só como essas elites odeiam o homem comum?Mas o que está acontecendo de verdade com os encanadores de Ohio e com os americanos em geral?Em primeiro lugar, não estão ganhando um monte de dinheiro. Talvez você se lembre que em um dos debates entre candidatos democratas o Charles Gibson, da rede ABC, sugeriu que o salário da classe média era de 200 mil dólares por ano. Mas diga isso a um encanador de Ohio: de acordo com estatística de maio de 2007 do Bureau de Trabalho, a renda média anual de "encanadores" em Ohio foi de 47.930 dólares.Segundo, a renda real dos encanadores estagnou ou caiu, mesmo nos anos supostamente bons. O governo Bush nos garantiu que a economia estava bombando em 2007 -- mas a renda do encanador de Ohio em 2007 foi apenas 15,5% maior que em 2000, não suficiente para cobrir o aumento de 17,7% nos preços do Meio Oeste. E assim como a renda dos encanadores de Ohio caiu, a dos americanos em geral também: a renda média por domicílio, ajustada para considerar a inflação, era menor em 2007 do que em 2000.
Terceiro, encanadores de Ohio têm dificuldades para conseguir seguro de saúde, especialmente se eles trabalharem para firmas pequenas. De acordo com a Fundação Kaiser Family, em 2007 apenas 45% das companhias com menos de 10 empregados ofereceram benefícios de saúde, menos que os 57% de 2000.E considerem que esses dados são de 2007 -- um dos melhores. Agora que o "boom do Bush" acabou, podemos ver que obteve um feito: pela primeira vez uma expansão econômica não conseguiu elevar a renda da maioria dos americanos acima do pico anterior.Desde então, naturalmente, as coisas foram ladeira abaixo, com milhões de americanos perdendo seus empregos e suas casas. E todos os dados sugerem que as coisas vão ficar muito piores nos próximos anos.
O que isso diz sobre os candidatos? Quem realmente defende os encanadores de Ohio?McCain diz que a política de Obama levaria a um desastre econômico. Mas as políticas do presidente Bush já levaram a um desastre -- e ainda que ele diga que não as políticas de McCain seriam essencialmente a continuidade das de Bush, além do fato de que ele tem as mesmas posições de Bush contra o governo e contra a regulamentação do mercado.
E quanto à acusação de João, o encanador, de que os americanos comuns teriam impostos mais altos em um governo de Obama? O fato é que Obama propõe aumentar impostos apenas para as duas faixas de renda mais altas -- com renda superior a 184.400 dólares por ano, já com deducões.Talvez haja alguns encanadores em algum lugar que ganhem tanto e que perderiam com a modesta taxação de Obama sobre dividendos e ganhos de capital -- os Estados Unidos são um grande país e é possível que haja um encanador de alta renda que tenha ações na bolsa. Mas o encanador típico pagará menos, não mais, impostos em um governo de Obama, e teria muito mais chance de conseguir seguro de saúde [Obama tem um plano nacional nesse sentido].Não pretendo dizer que todos ficariam melhor com o plano econômico de Obama. João, o encanador, com certeza sim; mas Richie, o gerente de um fundo de ações, vai perder.
Mas esse é exatamente o ponto. O Partido Republicano pode ser qualquer coisa hoje em dia, mas não é o partido dos trabalhadores americanos.
domingo, 19 de outubro de 2008
Diário Gauche: Carta aberta ao programa “Sala de Redação”





Publicada no Diário Gauche, carta de Claudio Carneiro de Oliveira, Secretário Geral do CPERS-Sindicato ao programa Sala de Redação da Rádio Gaucha.
Senhores radialistas do "Sala de Redação", da Rádio Gaúcha de Porto Alegre
Passo aos senhores duas fotos feitas no dia 16 de outubro, que mostram a nossa colega Marli Helena Kümpel da Silva, Diretora do Núcleo de Erechim do CPERS, ferida pela explosão de uma "bomba de efeito moral", como são chamadas eufemisticamente e com impropriedade estes artefatos, tanto pela Brigada Militar como pela imprensa. O impacto em Marli foi direto, deixando-a com uma fratura exposta na perna. Nossa colega, ainda agora, encontra-se em recuperação no Hospital Ernesto Dornelles.
Os achados foram feitos exatamente no local onde estavam os manifestantes, e não no trecho da Rua Duque de Caxias, onde haviam estado antes os policiais militares, e onde deveriam estar as pedras caso tivessem sido arremessadas contra os soldados.
Gosto muito do "Sala de Redação", até mesmo quando o programa transcende o futebol e os senhores falam da realidade em que vivemos, mas faço um apelo para que não ignorem os argumentos daqueles que lutam pelos seus direitos.
sábado, 18 de outubro de 2008
quinta-feira, 16 de outubro de 2008
Duas amostras da truculência e violência da polícia de Yeda num mesmo dia

Ataque bárbaro à bancários em greve



quarta-feira, 15 de outubro de 2008
Precisa-se de Ministro de Estado, de preferência que conheça a História do Brasil.

AGNALDO BRITO
segunda-feira, 13 de outubro de 2008
Os "pacificadores" e o deserto da memória

domingo, 12 de outubro de 2008
200 anos de Banco do Brasil, funcionários comemoram nas ruas, em greve.

sábado, 11 de outubro de 2008
Diário Gauche: Grampo em Gilmar Mendes não existiu

Deu na Folha, hoje, coluna “Painel”:
Não encontrado 1. O inquérito da Polícia Federal sobre o telefonema grampeado entre o presidente do Supremo, Gilmar Mendes, e o senador Demóstenes Torres (DEM-GO) deverá concluir que a interceptação, "se existiu", não partiu nem da Polícia Federal, nem da Abin.Não encontrado 2. Com conclusão prevista para a primeira quinzena de novembro, o relatório colocará em dúvida a própria realização do grampo, dada a divulgação apenas da transcrição da conversa, sem o áudio. Suas conclusões devem abrir caminho para o retorno de Paulo Lacerda à direção-geral da Abin.
...............
A se confirmar a notícia, o presidente Lula devia (pretérito imperfeito) chamar “às falas” tanto Gilmar Mendes, quanto o ministro Nelson Jobim.
Contudo, não acredito que o faça.
Mendes, Jobim e a revista Veja tentaram um golpe para amenizar o tratamento (na forma da lei) aos indiciados e réus do colarinho branco, como Daniel Dantas e muitos outros. Não deu certo. Mas continuam por aí, com a cara de pau que pediram à Deus.
Nota do blogueiro: É, faz-se qualquer coisa para manter a atual "ordem" político-social do país. Trabalhadroes algemados e criminosos com muitas posses, livres da cadeia e sem a possibilidade de investigação sigilosa de seus delitos.
Ainda bem que não acontece no Brasil.
quinta-feira, 9 de outubro de 2008
Banqueiros não podem ser algemados, mas bancários...

Diretora do Sindicato é presa durante manifestação na greve dos bancários
Fonte: Imprensa/SindBancários
Uma diretora do SindBancários foi presa na tarde desta quinta-feira, dia 9, durante uma das manifestações da greve dos bancários, realizada na agência Borges de Medeiros do Banco Real, no Centro de Porto Alegre. A dirigente foi abordada por policias militares e levada até o Centro de Operações da Brigada Militar, no Largo Glênio Peres. O diretor Jurídico do SindBancários, Lúcio Mauro Paz, disse que foi utilizada desnecessariamente a força policial para deter a diretora, que foi algemada e constrangida.
quarta-feira, 8 de outubro de 2008
Sem proposta dos banqueiros, bancários fecham mais de 3.000 agências em todo o país

O "novo jeito de fritar secretários"

terça-feira, 7 de outubro de 2008
AGORA, É GREVE

Os bancários reivindicam aumento real de 5% (a proposta da Fenaban é de apenas 0,35% acima da inflação), valorização dos pisos salariais, participação nos lucros e resultados (PLR) maior e simplificado, fim das metas abusivas e do assédio moral.
segunda-feira, 6 de outubro de 2008
Da Agência Carta Maior

Nota do blogueiro: Com uma simples entrevista, Carrara desnuda os principais fatores que levam a sociedade brasileira a manter no poder, as mesmas oligarquias, que ascederam no início do século passado: A desinformação, o medo, o preconceito, o racismo, a manipulação.
Fantástica a entrevista da menina que achava um absurdo a espera por aviões nos aeroportos, situação que ela nunca viveu, mas não questionava o caos no trânsito, que vive diariamente. A propaganda preconceituosamente negativa e depreciativa do Bolsa-Família, discurso levantado pelas classes abastadas, reproduzido pela mídia oligárquica e que encontra ecos naqueles que, se não fosse o crescimento econômico do último período, certamente seriam os beneficiários.
Um bom escritor (auto-ajuda), recomendado por um universitário, sendo o melhor escritor do Brasil? E a menina não leu, mesmo o considerando dessa forma?
O malufista que inventou impostos que só ele conhece. Que afirma "eu não sou nem um pouco racista", mas nordestinos são vagabundos sustentados pelos impostos cobrados pelo PT de seu pai. Essá é a síndrome chamada anti-petismo, preconceito, intolerância, racismo, sexismo, e a continua defesa de seu patrimônio acima de qualquer coisa.
O ponto alto das entrevistas, é quando o malufista afirma que não houve melhoras no país, que o IBGE mente, que o IPEA mente, que a MÍDIA DEFENDE O PRESIDENTE LULA COM ESSES DADOS FICTÍCIOS. De que planeta teria vindo esse ente? Ah esqueci, ele sabe de tudo, afinal estuda administração.
Mas o fim da entrevista deixa evidente a classe a que pertence o indivíduo: "O nosso motorista, o jardineiro que vai lá em casa..." Precisa mesmo de Kassabs, Serras, Alckmins, Aécios, Malufs...
Para compreender a crise financeira

Diário Gauche: Manuela Atitude D’Ávila foi uma piada pronta


domingo, 5 de outubro de 2008
O mapa político da Província

Fogaça e Maria do Rosário no segundo turno em Porto Alegre

Fragorosa derrota da oposição em Santiago

A composição da câmara de vereadores, amplamente favorável ao executivo eleito ficou composta da seguinte forma:
Candidato Partido Nº de votos
Marcos Peixoto (PP) 2.516
Bianchini (PP) 2.198
Davi Erbice Vernier (PP) 2.058
Claudio Cardoso (PP) 1.738
Pelé (PP) 1.414
Nelson Abreu (PDT) 1.059
Arlindo Alves da Silva (PMDB) 997
Diniz Cogo (PMDB) 928
Mara Rebelo (PP) 859
Bassin (PSDB) 700
A composição altamente conservadora da câmara, e a eleição do candidato da situação, com tamanha folga sobre os demais (dois por um sobre o segundo colocado), merecem uma profunda análise por parte da pseudo-oposição de Santiago, em especial pelo Partido dos Trabalhadores, que a anos se abstém de lançar candidatos próprios, e nesse ano, segundo informações extra-oficiais que recebi, não deu apoio ao seu candidato, sendo que muitos dos candidatos a vvereador do partido, faziam campanha para Vulmar Leite do PSDB.
Voltarei ao tema futuramente.
Diário Gauche: Só ZH ignora notícias sobre a papeleira Aracruz

As trapalhadas especulativas da papeleira só são ignoradas pela RBS. Os jornais do Centro do País trazem informações e comentários sobre a “ganância” da papeleira ao “especular contra a própria moeda brasileira”, segundo criticou ontem o presidente Lula.
Aguarda-se manifestação da governadora tucana Yeda Rorato Crusius – mãe-de-santo das papeleiras que exploram e predam o bioma Pampa – sobre o tema, de resto, pautado pela própria empresa de papel e celulose a partir de uma comunicação de fato relevante, onde
Lula critica manobra especuladora da Aracruz
“Essas empresas, no fundo, no fundo, estavam especulando contra a moeda brasileira. Portanto, não tiveram prejuízo. Elas praticaram, por conta própria, por ganância, esse prejuízo. Portanto, não coloque isso na crise não. Isso é problema delas, que tentaram especular de forma pouco recomendada”, afirmou o presidente.
Lula negou que o governo brasileiro esteja pensando em adotar um pacote de medidas para conter os efeitos da crise econômica mundial. “Não existirá pacote. Nós vamos tomar medidas pontuais para que a gente acompanhe a economia mundial e o seu desenrolar. O povo brasileiro pode ficar tranqüilo”, disse. Para o presidente, o Brasil vai ensinar ao mundo “como é que se vence uma crise”. "Não podemos ficar olhando de papo para ar, chorando e esperando que o Bush resolva a crise. Somos nós que temos que resolver".
A informação é da Agência Brasil
Resumindo, aos que expecularam e perderam com a alta do dólar, NÃO HAVERÁ DINHEIRO PÚBLICO PARA RETIRÁ-LAS DO ATOLEIRO. O povo está cansado de PROERS, o famigerado bolsa-banqueiro do governo tucano.
sábado, 4 de outubro de 2008
Conflito das enquetes em Santiago chega ao extremo
No vídeo acima, gravado pelo circuito interno de segurança da rodoviária de Santo Angelo, podemos identificar conhecidos e proeminentes cidadãos de Santiago, integrantes de uma das coligações que disputam o poder local, simplesmente roubando toda a edição do jornal Correio Regional.
O jornal continha mais uma enquete, das tantas que foram alvo de contestações judiciais por parte da coligação que apóia o candidato ao paço municipal, o ex-prefeito Vulmar Leite.
Uma campanha com a cara do modo de se fazer política em Santiago, começando pela morte a tiros de uma vaca, passando por denúncias de pedofilia e chegando ao furto de uma edição inteira de um jornal local.
Tudo isso pelo "bem da população de Santiago". Situação e oposição, em Santiago são tão diferentes, que seus métodos são iguais,
quarta-feira, 1 de outubro de 2008
A ESTRATÉGIA DO MEDO
