Narcisismo conduz brittistas sem expressão à Câmara de Porto Alegre. Essa pode ser uma síntese da melhor análise que li sobre a candidatura de Manoela-Cambada-do Britto, nesse período de cinzas eleitorais. Abaixo o texto de Cristóvão Feil:
Só o PPS brittista riu e gozou
O arranjo eleitoral direitista PC do B mais o PPS do ex-governador Antonio Britto, com o PSB de contrapeso foi uma armadilha para Manuela Atitude D’Ávila.
O inexpressivo brittismo conseguiu colocar três vereadores na Câmara de Porto Alegre, o PSB, um vereador, e o PC do B zero vereador.
Como fazer 842 votos na legenda (o PPS) e conquistar três vereadores na Capital – eis a fórmula do sucesso do brittismo de resultados.
O golpe eleitoral no PC do B foi perfeito. O brittismo manteve os ovos de sua serpente em duas cestas, no fogacismo da preguiça e no manuelismo da vaidade.
Alguém aí viu, escutou ou assistiu um só militante do brittismo ser exonerado do governo Fogaça? Busatto apoiou quem? A mulher de Busatto, militante do PPS, secretária do prefeito Fogaça, apoiou quem? Alguém a viu ser admoestada por desobedecer a diretiva do PPS em apoiar Manu Atitude?
O PPS usou a legenda do PC do B, passou mel na vaidade pessoal de Manu, e arrancou com vitória as eleições 2008: Fogaça, seu candidato do coração, chegou em primeiro, e conseguiu emplacar três vereadores na Câmara. Com míseros 842 votinhos na legenda. O PC do B fez 14.796 votos na legenda e não colocou nenhum representante na Câmara. Desastre total.
Ao fracasso político-eleitoral do PC do B se junta àquilo que chamamos na semana passada neste blog de “queima de navios” por parte da candidata Manuela Atitude (foto). Ilhada numa aliança direitista, ela (e, de resto, o próprio partido pós-comunista) queimaram pontes e navios que pudessem reconduzí-los novamente ao seio da esquerda.
Agora é tarde, e Inês – Manu – é morta. De vaidade, cupidez, despolitização e oportunismo exagerados.
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