quarta-feira, 29 de outubro de 2008

O que fazer?


Essa pergunta ficou muito famosa, ao ser título de um livro de Lênin, no qual expos suas noções de um Partido Político de massas, de trabalhadores organizados que sob um a estrutura disciplinada e hierárquica, deveriam destruir o antigo Estado e estabelecer um novo, Um Estado de e para o proletariado.

Os tempos são outros, a Revolução, e o regime capenga que se instalou após, foram derrotadas, os ideais liberais ganharam força e terminaram por implantar um internacionalismo diferente daquele pregado pelos comunistas: O internacionalismo do capital.

O Estado foi desmontado, vendido ou simplesmente entregue a grupos privados, acentuaram-se a expeculação financeira e o volume de operações financeiras, sem o lastro de riquezas reais, sendo simplesmente papéis, avalizados por mais papéis.

A expansão desmedida do crédito sem garantias reais, implodiu na mais séria crise econômica mundial dos últimos tempos, analisada por alguns como a crise definitiva, o colapso do sistema econômico mundial.

Mais uma vez a pergunta surge com muita força: O que fazer? Paul Singer, economista e Secretário Nacional de Economia Solidária, responde em texto publicado pela Agência Carta Maior.
PAUL SINGER

A relação entre as finanças e a economia da produção e do consumo

Para superar a crise financeira e impedir que ela lance a economia real em recessão, é essencial que o crédito seja restaurado, o que possivelmente exigirá uma intervenção efetiva do poder público nos bancos. Se os governos não fizerem isso, é provável que o dinheiro público injetado nos bancos seja entesourado, porque é o que todos os agentes privados fazem enquanto o pânico perdura.

Texto na íntegra aqui.

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