Essa pergunta ficou muito famosa, ao ser título de um livro de Lênin, no qual expos suas noções de um Partido Político de massas, de trabalhadores organizados que sob um a estrutura disciplinada e hierárquica, deveriam destruir o antigo Estado e estabelecer um novo, Um Estado de e para o proletariado.
Os tempos são outros, a Revolução, e o regime capenga que se instalou após, foram derrotadas, os ideais liberais ganharam força e terminaram por implantar um internacionalismo diferente daquele pregado pelos comunistas: O internacionalismo do capital.
O Estado foi desmontado, vendido ou simplesmente entregue a grupos privados, acentuaram-se a expeculação financeira e o volume de operações financeiras, sem o lastro de riquezas reais, sendo simplesmente papéis, avalizados por mais papéis.
A expansão desmedida do crédito sem garantias reais, implodiu na mais séria crise econômica mundial dos últimos tempos, analisada por alguns como a crise definitiva, o colapso do sistema econômico mundial.
Mais uma vez a pergunta surge com muita força: O que fazer? Paul Singer, economista e Secretário Nacional de Economia Solidária, responde em texto publicado pela Agência Carta Maior.
PAUL SINGER
A relação entre as finanças e a economia da produção e do consumo
Para superar a crise financeira e impedir que ela lance a economia real em recessão, é essencial que o crédito seja restaurado, o que possivelmente exigirá uma intervenção efetiva do poder público nos bancos. Se os governos não fizerem isso, é provável que o dinheiro público injetado nos bancos seja entesourado, porque é o que todos os agentes privados fazem enquanto o pânico perdura.
Texto na íntegra aqui.
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