Mas aos poucos até esse "ombro amigo" se afasta, a medida que o mau cheiro aumenta.
O diário tucano da Rede Globo, o Jornal Nacional, acaba de noticiar, de forma ainda branda, tomando cuidado em ressaltar os termos "suspeita" e outros termos suavizantes, as maracutais tucanas, envolvendo sistemas de vigilância da Secretaria de Segurança, seu chefe de gabinete Ricardo Lied e o vereador tucano Marcio Klaus.
Em conversa telefônica, exposta pelo ex-ouvidor da Secretaria de Segurança, defenestrado de seu cargo pela própria governadora, são claros os indícios de uso da máquina pública para fins pessoais, grampos ilegais, tráfico de influência e até mesmo chantagem.
Trechos de uma das conversas, entregues pelo ex-ouvidor, Adão Paiani, foram divulgados no Blog RS URGENTE, os quais transcrevo abaixo:
Marcio Klaus: Ô Ricardo, aquela questão tu ficou devendo, aquele negócio lá do PT...
Ricardo Lied: O que?
Marcio Klaus: O negócio do DAER e a ficha do Luis Fernando...
Ricardo Lied: Não tem nada o Luis Fernando. Não tem nada na ficha dele; nada, nada, nada; eu tenho comigo, não tem nada; ele só tem uma perda de documento. Nunca teve nada na ficha.
Marcio Klaus: E o negócio do DAER?
Ricardo Lied: O negócio do DAER eu não passei porque quem mais fez investimento foi o PT. O PT pagou 6 milhões, a Yeda tá pagando 400 mil e ainda tem que pagar 1,6 milhões atrasados. Quem mais teve investimento foi o PT. É melhor não distribuir o documento. É gol contra.
Será que Yeda vai sustentar a tese de que é alvo de uma "conspiração golpista"? E quem quer derrubá-la? O PSDB? Seus aliados do PMDB? Os "Fantasmas do Piratini"? Guinomos?
Está na hora de mandar outra cartinha melosa, em "particular", para ser publicada pelo Paulo Santana, porque a coisa tá feia pros lados da Praça da Matriz.
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