quarta-feira, 29 de abril de 2009

Efeitos da manipulação genética desordenada, e visando lucros mais fáceis.

Há tempos que se fala sobre os riscos de disseminar "cultivares" geneticamente alterados, com pouca pesquisa e sem estudos profundos de impacto ambiental, da criação intensiva de animais, com seus ciclos vitais, alimentação e hábitos totalmente alterados, por conta de um desenvolvimento físico acelerado, par que possam produzir derivados, ou serem abatidos de forma precoce.
Um exemplo claro e pouco divulgado pela mídia tradicional, é o da chamada, doença da Vaca Louca. A Encefalopatia Espongiforme Bovina, surgida em países europeus, pelo fato de que os criadores, alimentavam seu rebanho com ração de à base de carne. Vacas comendo carne? Uma alteração muito simples, e aparentemente inofensiva, mas sem nenhum estudo anterior à aplicação do método.
Abaixo segue texto extraído do blog Diário Gauche, do qual se extrai uma relação entre o modo de produção empresarial de alimentos, com a chamada gripe suína:



O nome da gripe é Smithfield Foods
É a doença originada do agronegócio internacional
Eu sempre insisto aqui neste blog Diário Gauche que o nome que se dá a coisas, objetos, projetos, episódios e até a doenças é muito importante.
Vejam o caso dessa epidemia mundial de gripe viral. Estão chamando-a – de forma imprópria – de gripe suína. Nada mais ideológico. Nada mais acobertador da verdade.
O vírus dessa gripe se originou da combinação de múltiplos pedaços de ADN humanos, aviários e suínos. O resultado é um vírus oportunista que acomete animais imunodeprimidos, preferencialmente porcos criados comercialmente em situações inadequadas, não-naturais, intensivas, massivas, fruto de cruzamentos clonados e que se alimentam de rações de origem transgênica, vítimas de cargas extraordinárias de antibióticos, drogas do crescimento e bombas químicas visando a precocidade e o anabolismo animal.
Especulações científicas indicam que o vírus dessa gripe teve origem nas Granjas Carroll, no Estado mexicano de Vera Cruz. A granja de suínos pertence ao poderoso grupo norte-americano Smithfield Foods, cuja sede mundial fica no Estado de Virgínia (EUA).
A Smithfield Foods detém as marcas de alimentos industriais como Butterball, Farmland, John Morrell, Armour (que já teve frigorífico no RS e na Argentina), e Patrick Cudahy. Trata-se da maior empresa de clonagem e criação de suínos do mundo, com filiais em toda a América do Norte, na Europa e China.
Deste jeito, pode-se ver que não é possível continuar chamando a gripe de “suína”, pois trata-se de um vírus oportunista que apenas valeu-se de condições biológicas ótimas – propiciadas pela grande indústria de fármacos, de engenharia biogenética, dos oligopólios de alimentos e seus satélites de grãos e sementes. Todos esses setores contribuiram com uma parcela para criar essa pandemia mundial de gripe viral.
O nome da gripe, portanto, não é “suína”. O nome da gripe é: “gripe do agronegócio internacional” – que precisa responder judicialmente o quanto antes – urgentemente – pela sua ganância e irresponsabilidade com a saúde pública mundial.

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