quinta-feira, 16 de abril de 2009

Tudo o que o PSOL queria

Matéria do jornal Correio do Povo, edição de hoje:

Amparada pelo PSDB nacional, a governadora Yeda Crusius prepara uma forte reação aos episódios recentes envolvendo seu governo. Líderes nacionais do partido vêm demonstrando preocupação com os sucessivos fatos negativos envolvendo a administração tucana no Estado e temem que eles respinguem na candidatura da sigla à Presidência em 2010. Yeda e o vice-presidente nacional do partido, deputado federal Claudio Diaz (PSDB/RS), se reúnem amanhã, no Piratini. Segundo o parlamentar, serão decididas 'questões importantes' relativas ao governo do Estado. O encontro entre Yeda e Diaz foi acertado ontem, em Brasília, onde ela participou de seminário do partido. Yeda também conversou com o presidente nacional do PSDB, senador Sérgio Guerra, e com o líder do PSDB na Câmara dos Deputados, José Aníbal.
Diaz admite que a rede política do governo Yeda está 'fragmentada'. 'Está na hora de juntar os pedaços. O governo deve ter a consciência das suas fragilidades.' O parlamentar reafirma a fidelidade da executiva nacional à governadora. 'A executiva está ao lado dela. Os partidos que não concordarem com as nossas ações (do PSDB) que saiam da base', ataca.

Nota do blogueiro: É difícil de acreditar que um advogado, um vereador e uma deputada federal, fariam uma denúncia vazia, sem ter nenhum tipo de evidência, ou sem saber de onde essas poderiam sair.
O PSOL afirma que o Ministério Público Federal teria áudios e vídeos, que comprovariam a pilantragem do governo do Estado. Se Yeda realmente processar aqueles que a denunciam, podem acabar solicitando as gravações como prova.
Quanto mais esse governo se mexe, mais ele prova que, sangra lentamente, agoniza, espera por seu termo.

Nenhum comentário: