terça-feira, 14 de setembro de 2010

Avisem a Folha: o Governo Olívio começou em 1999.

Em mais uma reporcagem anti-Dilma, e anti-PT do jornal-panfleto Folha de São Paulo, o ex-governador Olívio Dutra é acusado de perseguir e demitir um "bom velhinho", no fim de seu governo, no ano de 1998. A reporcagem dá a enteder que teria sido a mando ou pedido de Dilma Roussef.
Olívo Dutra elegeu-se em 1998.
Tomou posse em 1999.
O governador em 1998 era Antônio Britto, à época no PMDB.
O "bom velhinho" em questão, foi um araponga da ditadura (aquela apoiada pela Folha de São Paulo, que a define carinhosamente por "ditabranda"), encarregado de espionar militantes políticos, inclusive Dilma Roussef.
O "bom velhinho", respondeu a inquérito administrativo por apropriar-se de bens do estado. mais uma vez, vale ressaltar, durante o governo Britto.
No vale-tudo eleitoral da FSP (Folha de São Paulo, ou Força Serra Presidente), os reporqueiros não se prestam nem a consultar o google (na próxima digitem "governo olívio" e vejam quando começou), para deixar seus atques um pouquinho, menos ridículos:
O texto abaixo, extraído do Blog Diário Gauche, mostra mais detalhes da reporcagem:

Folha de São Paulo foi sórdida com a candidata Dilma Roussef

Ratazana dá o perfil de Dilma


Como dizem os data venia, não quero deixar transitar em julgado a sordidez cometida pelo jornal Folha de S. Paulo contra a candidata Dilma Rousseff. A referida matéria foi publicada na edição de domingo passado, 12 de setembro, sob o ambíguo título "Espião de Dilma". Eu afirmo que é um título ambíguo, porque ele é portador de duplo sentido. O espião pode ter vigiado Dilma. O espião pode estar a soldo de Dilma para bisbilhotar a vida de outrem. Portanto, a má intenção do redator já fica garantida desde o título. Daí em frente, tudo é consequencia desta opção do jornal por lambuzar a honra da pessoa objeto da reportagem e da ira de classe do diário da família Frias.

A coisa, entretanto, saiu um tanto quanto atabalhoada, mesmo contando com a participação de dois jornalistas, Plinio Fraga e Fernando Rodrigues. Exemplo: o jornal sugere que um senhor idoso e reservista, Sílvio Carriço Ribeiro, de 69 anos de idade, tenha sido perseguido e punido pelo petista Olívio Dutra, ex-governador do Rio Grande do Sul. O texto afirma: "Em 1998, no final do governo de Olívio Dutra (PT), Ribeiro enfrentou um Inquérito Policial Militar que o exonerou da Brigada Militar, já quando era reservista".

Ora, o governador Olívio Dutra assumiu o cargo em 1º de janeiro de 1999. Em 1998, o governador se chamava Antonio Britto Filho (PMDB depois PPS). O idoso reservista - tadinho - foi punido porque foi condenado por se apropriar de forma criminosa de bens públicos da Brigada Militar estadual. Mais: o idoso reservista, condenado por gatunagem, é ex-agente dos órgãos de repressão durante a ditadura civil-militar de 1964-85. Foi esse cidadão, altamente qualificado, probo, e acima de qualquer suspeita que a Folha veio entrevistar para conhecer o perfil da cidadã Dilma Vana Rousseff.

E o que disse o probo ex-espião da famigerada comunidade de informações da ditadura sobre Dilma?

"Ela não é tão boazinha assim", afirma o ex-larápio. "Nasceu para mandar. Não para ser mandada. Lula vai se enganar com ela" - garante o ex-alcaguete.

Não é uma epifania?

Graça à Folha, nós alcançamos o significado essencial do que é vilania.

Um jornal entrevista um tipo desses, cuja desqualificação não pode ser mais degradada, para traçar um perfil da candidata Dilma Rousseff. E do alto da sua baixeza, o sujeito profetiza, com um travo abjeto de defesa do interesse de Lula:

- Lula vai se enganar com ela! - ainda tem o topete de advertir o presidente Lula.

Leia a vileza da Folha-ditabranda aqui.

PS: Não é de estranhar que a Folha ainda tenha o endereço destes tipos repelentes da comunidade de informações da ditadura. Afinal, não foi o grupo Folha que emprestava veículos para as diligências do terror de Estado configurado na famigerada Operação Bandeirantes? Saber o endereço de uma ratazana velha, hoje, é café pequeno

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