domingo, 26 de setembro de 2010

Serra defende abuso de poder econômico e compra de votos.



O presidenciável tucano José Serra, defendeu o ex-governador da paraíba Cássio Cunha Lima, cassado pelo TSE por abuso do poder econômico e compra de votos.
O ex-governador foi acusado de distribuir mais de 35 mil cheques, provenientes de um programa intitulado programa assistencial da Fundação Ação Comunitária (FAC), às vésperas das eleições, no ano de 2006. O montante distribuido ultrapassa a cifra de quatro milhões de reais.
Alguns dos beneficiários, segundo o TSE, chegaram a receber cerca de 54 mil reais do programa. Alguns denunciaram a utilização dos recursos para o pagamento de assinaturas de tv a cabo, festival de repentistas, pagamento de planos de saúde, divergindo do propósito do programa que seira assistência a pessoas em situãção de carência extrema.
Segundo Serra, o também tucano Cássio Cunha Lima sofreu "uma injustiça do TSE quando o afastou tempos atrás. Uma tremenda injustiça. E o Cássio não foi sequer acusado de nenhum desvio de dinheiro público. Isso não entrou. [Não foi acusado] de nenhuma conduta imprópria. Foi uma acusação frágil a respeito de um programa que o governo do estado tinha antes mesmo de a campanha eleitoral ser oficialmente registrada, ter começado. E, com isso, foi cassado, o que me pareceu uma enorme injustiça".
Assim fica evidente o motivo pelo qual o presidenciável tucano não defende o financiamento público de campanha, tucanos já tem algumas "linhas de financiamento público". 
Serra defende Cássio Cunha Lima, defende o abuso de poder econômico (natural para quem defende o financiamento privado de campanhas, não citado em sua defesa do cassado), defende a compra de votos, defende o balcão de negócios, com a permanente pressão dos financiadores sobre os fianciados.
E o Estado de São Paulo (e o resto do P.I.G) não acha isso um mal a evitar. 

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