quarta-feira, 24 de setembro de 2008
Comando Nacional dos Bancários recusa proposta de reajuste da Fenaban e indica greve
Na rodada de hoje, das negociações coletivas da Fenaban com o Comando Nacional dos Bancários, foi apresentada a proposta patronal de reajuste, que fixou índice de 7,5%.
O Comando Nacional rejeitou o índice, que não cobre nem mesmo as perdas com a inflação, que, de acordo com o DIEESE, foi de 8,56%, acumulada até o corrente mês. foi fixada a data de 29 de Setembro para a realização de Assembléia Nacional, a qual a proposta deve ser rejeitada, e votado o indicativo de greve.
Com lucros acumulados na média de 60% nos últimos períodos, a Fenaban sinaliza com uma proposta de reajuste muito inferior a de setores que não tiveram tamanhos ganhos de capital, como o dos metalúrgicos.
Segue abaixo o e-mail que recebi da CONTRAF-CUT:
Fenaban propõe 7,5%. Comando Nacional rejeita e indica greve de 24 horas dia 30
Na rodada de negociação realizada com o Comando Nacional dos Bancários nesta quarta-feira 24, a Fenaban apresentou a proposta de reajuste de 7,5% (para uma inflação de 7,15% medida pelo INPC) sobre os salários e sobre todas as verbas salariais, inclusive a PLR. O Comando rejeitou a proposta no ato da apresentação, por considerá-la muito abaixo das expectativas da categoria. E orienta os sindicatos a realizarem assembléias até o dia 29 para rejeitar a proposta e aprovar greve de 24 horas no dia 30
"Deixamos claro que a proposta é inaceitável para os bancários porque está muito distante das reivindicações da categoria e não condiz com os resultados extraordinários dos bancos e nem com as propostas que outros setores empresariais, menos rentáveis que os bancos, estão fazendo a seus trabalhadores", diz Vagner Freitas, presidente da Contraf/CUT e coordenador do Comando Nacional.
Os representantes dos bancários reiteraram a necessidade de uma ampliação do aumento real, da valorização dos pisos salariais, da melhoria do vale-alimentação e de aumento e simplificação da PLR. Disseram que a proposta é inferior ao acordo do ano passado e insistiram para que os negociadores dos banqueiros apresentassem uma nova proposta para que pudesse ser submetida às assembléias da categoria. Mas não houve avanço.
"Os bancos já haviam rejeitado quase todas as nossas reivindicações sobre saúde e condições de trabalho, emprego, igualdade de oportunidades e segurança. Eles estão apostando no confronto. Está claro que para fazer os banqueiros avançarem nas negociações só com greve. E é isso que temos de preparar", acrescenta Vagner Freitas
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