terça-feira, 12 de agosto de 2008

Magistério paralisa pela implantação do piso nacional da categoria


O CPERS Sindicato convocou uma paralisação de 24 horas para o próximo dia 15, sexta feira, pela defesa da implantação do Piso Nacional da categoria, aprovado no Congresso, mas que pode não ser implementado pela governadora Yeda 143% Crussis.

Recentemente o Governo da Senhora dos 143% de aumento afirmou que o piso da categoria não poderia ser implementado no Estado, e iniciou um movimento nacional pela reversão da medida já aprovada.


Abaixo a convocação do CPERS Sindicato:


Professores e funcionários de escola paralisarão as atividades por 24 horas na sexta-feira 15 e realizarão em Porto Alegre um ato público. A data foi definida na sexta-feira passada durante reunião do Conselho Geral da entidade. Será um dia estadual de luta pela implementação do Piso Salarial Nacional do Magistério.

A concentração para o ato público começa às 13 horas em frente ao CPERS/Sindicato - Avenida Alberto Bins, 480, Centro - com a categoria se deslocando em caminhada, uma hora depois, até o Palácio Piratini. Os educadores exigem uma audiência com a governadora. Esta semana será dedicada à mobilização da categoria em todo o estado.

A suspensão do trabalho por um dia é uma resposta dos trabalhadores em educação contra a articulação do governo estadual contra itens do piso nacional sancionado no último dia 16 de junho. Professores das redes municipais de ensino também deverão participar da manifestação organizada pelo CPERS/Sindicato.

O Conselho Geral também aprovou a realização de audiências públicas nas Câmaras de Vereadores para avaliar a repercussão do piso. As audiências serão organizadas pelos 42 núcleos do sindicato distribuídos pelo estado.

Uma das argumentações da governadora Yeda Crusius e da secretária da Educação Mariza Abreu contra o piso nacional dos professores refere-se à dedicação de 33,3% da jornada de trabalho para atividades extraclasse. O estado tem dito que isso exigiria a contratação de 27 novos professores. O número é combatido pelo CPERS/Sindicato.

Para o sindicato, os professores já dedicam 20% da jornada para atividades extraclasse. O número divulgado pelo governo é superestimado na tentativa de convencer a sociedade sobre a inviabilidade da lei. Mas o governo anda na contramão da opinião pública, que apóia amplamente a lei que instituiu o piso salarial nacional para os professores.


CPERS Sindicato

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