Para comprovar o que escreveu o jornalista Ayrton Centeno, em seu texto "O Grande Nada", que publiquei nesse blog no último dia 25, o partido do "Nadismo" toma conta do cenário político nacional. Não há diferenças ideológicas claras entre os partidos que se apresentam como opções de mudança (todos tem esse jargão em comum).
Hoje o fato que mais chama a atençao no cenário político nacional foi a perda da "virgindade moral" do PSOL. O partido, que se apresentava como alternativa de esquerda e socialista, recebeu vultuosa contribuição para a campanha eleitoral de Porto Alegre do grupo Guerdau.
O diretório municipal do partido abraçou a doação com receio de manter o Psol no isolamento e no ostracismo. Em suma para dar um gás na campanha de Luciana Genro na Capital.
Aqueles que há poucos anos surgiram como o novo, a única alternativa de esquerda no país, dobram-se diante da primeira oferta do grande capital, já que no capitalismo, não se aplica dinheiro para perder, espera-se retorno de todos os investimentos, inclusive dos que são feitos na "bolsa dos partidos políticos". O bom e velho "toma lá da cá" dos financiamentos de campanha, que acabam por comprometer o político ou partido a retribuir de alguma forma pela ajuda financeira recebida na campanha.
No link abaixo, matéria publicada no RS URGENTE sobre a ruptura do hímem do PSOL, bem como a reação do Diretório Nacional do Partido e abaixo assinado de militantes contra a iniciativa da esfera Porto Alegrense. O texto pode ser lido aqui.
O texto "O Grande Nada", de Ayrton Centenno, pode ser lido mais abaixo.
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