segunda-feira, 31 de agosto de 2009
E mais uma vez, caíram os butiás do bolso...
Agravam-se os delírios da RBS
Os desvarios estão virando rotina
Do blog Diário Gauche, do sociólogo Cristóvão Feil:
Depois de passar o inverno falando em neve, sugerindo neve, e criando um imaginário delirante e mitológico sobre a neve no Estado, o jornal ZH nos brinda com outro mito: a excelência da segurança pública sob o governo-pântano da governadora-ré.
É quase inacreditável! Precisamente quando ações ilegais toleradas pelo comando da Brigada Militar promovem um descontrole evidente e perigoso da corporação estadual, o diário da RBS procura criar uma imagem positiva e profissional da polícia fardada. Precisamente quando o Judiciário examina e julga o escândalo que drenou criminosamente mais de 44 milhões de reais de um órgão público ligado burocratica e administrativamente à Secretaria de Segurança. Depois de quatro mudanças na titularidade da Secretaria da Segurança e mais de oito mudanças nos comandos da própria Brigada Militar, o diário da RBS descobre afinal que os equinos não são mais mamíferos, que fazem ninhos e são ovíparos.
Afirmar que "o Rio Grande dá exemplo na área de segurança" é como provar a quadratura do círculo, o congelamento do Sol e a estabilidade das nuvens nos céus da primavera.
Nota do blogueiro: "O consórcio" Yeda-RBS, está me deixando sem butiás. É um beijo atrás do outro, das formas mais escabrosas, nos maiores "sapos" desse degoverno.
A Segurança Pública tucano-guasca assassinou, com um disparo de arma de grosso calibre, à queima-roupa e pelas costas a um trabalhador, militante do Movimento dos Trabalhadores Sem Terra (seu crime, pela visão distorcida de sua mandatária e seus asseclas).
Já fazem duas semanas que esse crime foi cometido, e o aparelho tucano ainda não descobriu quem efetuou o disparo, provavelmente porque não lhe interessa.
A polícia Yedista, assumiu ares de polícia política, ao melhor estilo Gestapo, espionando adversários e aliados, perseguindo lideranças populares e fazendo vistas grossas à roubalheira. A Brigada Militar, tropa de choque dos ideais repressivos de sua Comandante-em-Chefe, que utiliza-se do uso desproporcional e abusivo da força, para "manter os peões no lugar certo".
Yeda está criando uma imagem de carrascos, espancadores estatais à Brigada Militar. De motoristas de ônibus, bancários, professores, sem-terra, estudantes, todos os que ousaram dizer não à "Rainha das Pantalhas" acabou apanhando de suas forças de segurança. No caso do trabalhador Elton Brum da Silva, foi exterminado por essa política.
Éssa política de segurança é realmente um exemplo a governos fantoches, que tem por princípios manter privilégio$ da elite, arrochar salários, coibir o protesto e a manifestação pública e, por fim, desmantelar o Estado.
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