No dia 04 de Julho de 2008, escrevi um texto com o título acima, falava sobre um poema de João Cabral de Mello Neto "Morte e Vida Severina", que acabou sendo musicado por Chico Buarque, e à época, postei em homenagem aos trabalhadores organizados, que lutam por justiça social, e são tratados como bandidos pelo latifúndio, e seus tentáculos no poder público.
Hoje um trabalhador tombou, vítima do latifúndio e seus laços, nada discretos, com o Legislativo, o Judiciário, e principalmente, com os EXECUTIVOS, com todos os significados que esse termo possa ter.
Um trabalhador tombou, vítima de uma instituição falida, estéril, altamente destrutiva, excludente e assassina. O latifúndio, a agricultura empresarial, a monocultura de exportação, os lucros que o patrimônio de todos, aufere a poucos.
Em homenagem ao lutador que caiu, não façamos silêncio, protestemos.
É a parte que te cabe desse latifúndio
Lendo uma matéria da Agência Brasil de Fato, intitulada, "Ação do Ministério Público gaúcho contra o MST é política", lembrei-me de poema de João Cabral de Mello Neto (Morte e Vida Severina), adaptado e interpretado por Chico Buarque, que reflete a realidade da luta pela terra no país. Essa letra explica para onde a elite guasca gostaria de mandar os movimentos que contestam a atual forma de distribuição e utilização da terra, o latifúndio a monocultura voltada para a exportação e a miséria criada por esse modelo.
Funeral de um lavrador
( Chico Buarque de Holanda)
Esta cova em que estás com palmos medida
É a conta menor que tiraste em vida
É de bom tamanho nem largo nem fundo
É a parte que te cabe deste latifúndio
Não é cova grande, é cova medida
É a terra que querias ver dividida
É uma cova grande pra teu pouco defunto
Mas estás mais ancho que estavas no mundo
É uma cova grande pra teu defunto parco
Porém mais que no mundo te sentirás largo
É uma cova grande pra tua carne pouca
Mas a terra dada, não se abre a boca
É a conta menor que tiraste em vida
É a parte que te cabe deste latifúndio
É a terra que querias ver dividida
Estarás mais ancho que estavas no mundo
Veja um vídeo, com imagens da luta camponesa, e ao fundo, a música de Chico Buarque
Hoje um trabalhador tombou, vítima do latifúndio e seus laços, nada discretos, com o Legislativo, o Judiciário, e principalmente, com os EXECUTIVOS, com todos os significados que esse termo possa ter.
Um trabalhador tombou, vítima de uma instituição falida, estéril, altamente destrutiva, excludente e assassina. O latifúndio, a agricultura empresarial, a monocultura de exportação, os lucros que o patrimônio de todos, aufere a poucos.
Em homenagem ao lutador que caiu, não façamos silêncio, protestemos.
É a parte que te cabe desse latifúndio
Lendo uma matéria da Agência Brasil de Fato, intitulada, "Ação do Ministério Público gaúcho contra o MST é política", lembrei-me de poema de João Cabral de Mello Neto (Morte e Vida Severina), adaptado e interpretado por Chico Buarque, que reflete a realidade da luta pela terra no país. Essa letra explica para onde a elite guasca gostaria de mandar os movimentos que contestam a atual forma de distribuição e utilização da terra, o latifúndio a monocultura voltada para a exportação e a miséria criada por esse modelo.
Funeral de um lavrador
( Chico Buarque de Holanda)
Esta cova em que estás com palmos medida
É a conta menor que tiraste em vida
É de bom tamanho nem largo nem fundo
É a parte que te cabe deste latifúndio
Não é cova grande, é cova medida
É a terra que querias ver dividida
É uma cova grande pra teu pouco defunto
Mas estás mais ancho que estavas no mundo
É uma cova grande pra teu defunto parco
Porém mais que no mundo te sentirás largo
É uma cova grande pra tua carne pouca
Mas a terra dada, não se abre a boca
É a conta menor que tiraste em vida
É a parte que te cabe deste latifúndio
É a terra que querias ver dividida
Estarás mais ancho que estavas no mundo
Veja um vídeo, com imagens da luta camponesa, e ao fundo, a música de Chico Buarque
Um comentário:
já virei fã!
abraço, js
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