Nascida no berço das grandes mobilizações dos trabalhadores, a CUT completa hoje (ontem) 25 anos de existência. Durante o 1º Congresso Nacional da Classe Trabalhadora (CONCLAT), realizado em São Bernardo do Campo no dia 28 de agosto de 1983, mais de cinco mil pessoas lotaram o galpão da extinta companhia cinematográfica Vera Cruz e lançaram as bases do novo sindicalismo brasileiro, autônomo e independente.
Ao mesmo tempo em que ruíam os alicerces da ditadura militar no Brasil, inúmeros setores da sociedade civil começavam a se reorganizar. É neste ambiente de profunda mobilização da classe trabalhadora por seus direitos e pela redemocratização do País que nasceu a CUT, como expressão concreta da luta contra o sindicalismo oficial.
Vinte e cinco anos podem parecer pouco tempo, principalmente se comparados com as trajetórias das centenárias das organizações sindicais da Europa. No entanto, em função dos obstáculos à livre organização dos trabalhadores em nosso País, este um quarto de século representa um imenso passo no sentido de assegurar um espaço para os trabalhadores organizados no cenário nacional.
Parabéns a todos que ajudar a construir a CUT.
Texto extraído do site PTSul
Esse blogueiro também é mais um trabalhador "Cutista", filiado ao Sindicato dos Bancários de São Borja, à Federação dos Bancários do Rio Grande do Sul e à Contraf, entidades filiadas à CUT.
3 comentários:
Caros,
Começou no blog do Igor a série "Os Espasmos do Império", sobre a débâcle do império americano. Endereço:
http://alexeievitchromanov.zip.net
Alberto
Bá Camarada!!!
Faltou contextualizar os processos de crise e coptação de direção por qual a CUT, assim como a UNE, passaram e ainda passam,firmando cada vez mais o PCdoB cmo direção marjoritária, corrompendo assim seu caráter de luta.(de foma muito resumida)
Sendo assim, assumindo um caráter altamente governista apoiando as reformas neoliberais do atual governo!
Caro Ramon!
O caso é im pouco mais complexo do que uma simples disputa partidária pelo controle das centrais sindicais.
A Petização dessas é muito evidente, refletindo a disputa de correntes internas do PT, e os partidos que surgiram como sua " oposição de esquerda" no movimento sindical, que não só torna-se uma espécie de "corrente de transmissão" do governo, como fragmenta e sectariza os sindicatos.
Agradeço pelo comentário, é um bom debate, que pretendo estabelecer em breve no blog.
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