sexta-feira, 29 de agosto de 2008

Vida longa à CUT

Nascida no berço das grandes mobilizações dos trabalhadores, a CUT completa hoje (ontem) 25 anos de existência. Durante o 1º Congresso Nacional da Classe Trabalhadora (CONCLAT), realizado em São Bernardo do Campo no dia 28 de agosto de 1983, mais de cinco mil pessoas lotaram o galpão da extinta companhia cinematográfica Vera Cruz e lançaram as bases do novo sindicalismo brasileiro, autônomo e independente.

Ao mesmo tempo em que ruíam os alicerces da ditadura militar no Brasil, inúmeros setores da sociedade civil começavam a se reorganizar. É neste ambiente de profunda mobilização da classe trabalhadora por seus direitos e pela redemocratização do País que nasceu a CUT, como expressão concreta da luta contra o sindicalismo oficial.

Vinte e cinco anos podem parecer pouco tempo, principalmente se comparados com as trajetórias das centenárias das organizações sindicais da Europa. No entanto, em função dos obstáculos à livre organização dos trabalhadores em nosso País, este um quarto de século representa um imenso passo no sentido de assegurar um espaço para os trabalhadores organizados no cenário nacional.

Parabéns a todos que ajudar a construir a CUT.

Texto extraído do site PTSul

Esse blogueiro também é mais um trabalhador "Cutista", filiado ao Sindicato dos Bancários de São Borja, à Federação dos Bancários do Rio Grande do Sul e à Contraf, entidades filiadas à CUT.

3 comentários:

Anônimo disse...

Caros,


Começou no blog do Igor a série "Os Espasmos do Império", sobre a débâcle do império americano. Endereço:
http://alexeievitchromanov.zip.net

Alberto

Anônimo disse...

Bá Camarada!!!
Faltou contextualizar os processos de crise e coptação de direção por qual a CUT, assim como a UNE, passaram e ainda passam,firmando cada vez mais o PCdoB cmo direção marjoritária, corrompendo assim seu caráter de luta.(de foma muito resumida)
Sendo assim, assumindo um caráter altamente governista apoiando as reformas neoliberais do atual governo!

Unknown disse...

Caro Ramon!
O caso é im pouco mais complexo do que uma simples disputa partidária pelo controle das centrais sindicais.
A Petização dessas é muito evidente, refletindo a disputa de correntes internas do PT, e os partidos que surgiram como sua " oposição de esquerda" no movimento sindical, que não só torna-se uma espécie de "corrente de transmissão" do governo, como fragmenta e sectariza os sindicatos.
Agradeço pelo comentário, é um bom debate, que pretendo estabelecer em breve no blog.