Uma mega-quadrilha, liderada por um banqueiro, um ex-prefeito de uma grande metrópole, e um grande especulador do mercado financeiro foi presa pela Polícia Federal do Findumundistão, país fictício, cujo nome copiei de algum lugar, só não me lembro de onde.
Essa quadrilha durante vários anos enriqueceu pilhando os cofres públicos, comprando autoridades, especulou com informações privilegiadas, extorquiu, subornou, capitalizou-se com a venda do Estado, enfim, envolvida até o pescoço nos mais diversos ilícitos financeiros e fiscais.
O resultado da operação não poderia ser outro: O Presidente do orgão supremo do Judiciário daquele país intervém em favor dos criminosos, que são imediatamente liberados, a mídia acusa a Polícia por excessos durante a operação, a defesa dos acusados ameaça denunciar membros de diferentes governos, com os quais a quadrilha se relacionava, e por fim, os delegados responsáveis pela investigação são expurgados, para que Findumundistão volte a ordem. E todos vivem felizes para sempre assistindo a novela das oito.
Ainda bem que isso não ocorre aqui. O Brasil é um país de instituições sérias. Algo como o que ocorreu em Findumundistão jamais aconteceria aqui.
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