O jornal Zero Hora editorializa na capa a mentalidade de protozoário que orienta a sua diária faina midiática, bem como do próprio governo estadual, do qual é aliado e porta-voz informal.
Para essa gente, educação é gasto. Para a RBS, educação é gasto. Para o governo Yeda, educação é gasto.
Para essa gente, educação é gasto. Para a RBS, educação é gasto. Para o governo Yeda, educação é gasto.
O jornal e a secretária estadual de Educação, a tucana Mariza Abreu, fazem tão-somente cálculos econômico-financeiros acerca da nova lei federal do magistério que institui o piso de R$ 950 em todo o território brasileiro. Portadores da famosa cabeça-de-planilha, como diz o jornalista Luís Nassif, se recusam a operar um cálculo qualitativo e menos reducionista.
São incapazes de analisarem a educação para além do mero cálculo econômico e apontarem os vastos benefícios sociais, educacionais e culturais que essa valorização do magistério traz para todos os brasileiros, especialmente às crianças em idade escolar.
A secretária Abreu chega a decretar, enérgica, talvez, furiosa:
-Isso é inviável.
Para ela, educação é “isso”.
Mas, não se está testemunhando nenhuma novidade, da forma como se encontra a educação no Estado do Rio Grande do Sul e no Estado de São Paulo, só para citar dois governos tucanos, a ojeriza à valorização do ensino/aprendizado é uma regra seguida com a determinação e a firmeza dos irresponsáveis. Nem o jornal da Azenha, nem a patusca secretária, mencionam que o governo federal se compromete a complementar com recursos da União as “dificuldades” (para não dizer má vontade) pelos quais passam Estados e municípios.
Redator: Cristóvão Feil.
Tive de tomar a liberdade de trascrever esse ótimo texto-denúncia de Cristóvão Feil do Blog Diário Gauche, pois antes de ser bancário, sou acadêmico de história, e como tal conheço as mazelas causadas por esses governantes, que vêem a educação como algo impraticável, um gasto grande demais para o Estado, e ao mesmo tempo um bom investimento para a iniciativa privada.
E a forma como os educadores também sofrem com a cobertura parcial, tendenciosa, e "direitosa" do latifúndio da mídia golpista brasileira, que dão irrestrito apoio a essas medidas, castradoras do livre pensamento.
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